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Aguiar-Branco: É preciso passar mensagem que o BES não está em risco

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, defendeu hoje ser necessário passar, aos portugueses e aos depositantes do Banco Espírito Santo (BES), a mensagem que está a instituição bancária não está em causa.

Correio da Manhã
11 de Julho de 2014 às 14:43
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"Estou a dizer é que, do ponto de vista do que tem a ver com a confiança dos depositantes, essa instituição bancária não está posta em causa, essa é a mensagem importante que é preciso que seja dada aos portugueses e, nomeadamente, aos depositantes do BES", disse Aguiar-Branco no Funchal aos jornalistas, à margem da conferência promovida pela Associação Comercial e Industrial (ACIF) subordinado ao tema do pós-'troika'.

 

Na opinião do governante, "do ponto de vista dos depositantes, ao nível dessa instituição bancária não há razão para haver qualquer espécie de alarme, como foi referido pelo primeiro-ministro".

 

Aguiar-Branco considerou que existe uma "acção exemplar por parte da supervisão do Banco de Portugal e, portanto, a esse nível não é necessário estar a criar nenhuma espécie de alarme especial".

 

O ministro acrescentou que "tudo o que tem a ver com a dimensão do grupo, para lá da dimensão bancária, está a seguir os trâmites de averiguação".

 

A negociação de acções do Banco Espírito Santo (BES) foi suspensa quinta-feira por decisão do regulador, enquanto estava a ser avaliada "a informação prestada" pela entidade financeira sobre a sua exposição ao Grupo Espírito Santo (GES).

 

A suspensão foi levantada hoje.

 

O ministro da Defesa Nacional voltou a defender a necessidade de haver estabilidade política e governativa no país, considerando que esta é importante para serem criadas as condições de sustentabilidade da economia, visto que é uma forma de reforçar a confiança dos credores, promovendo mais investimento, taxas de juros mais favoráveis, o que representa crescimento e criação de emprego.

 

"Não é indiferente a responsabilidade dos agentes políticos, quer da oposição, quer próximos da área do governo para ter essas condições de estabilidade", reforçou.

 

Aguiar-Branco apontou que "depois de saídos com êxito do programa há realmente um aumento exponencial de candidatos", sustentando que existem próprios momentos para o seu surgimento.

 

"Qualquer situação que cria ruído e instabilidade a esse nível é perturbador das condições para que Portugal possa sair da melhor forma e condições mais favoráveis da crise em termos gerais", vincou.

 

Instado a pronunciar-se sobre o projecto de revisão constitucional apresentado pelos deputados do PSD/Madeira na Assembleia da República, o ministro referiu que sempre foi favorável a este tipo de alteração, mas, concluiu, "em termos de oportunidade e conteúdo, neste momento, não é o adequado".

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