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Ministério Público chama PJ para investigar créditos da CGD

O Jornal Económico desta sexta-feira, 16 de Dezembro, aponta suspeitas de gestão danosa como base da investigação que vai passar empréstimos concedidos desde 2000 a pente fino.

Foi a 23 de Abril de 2016 que saiu a primeira notícia a dar conta de que os gestores da Caixa seriam uma excepção. O Expresso revelava que os salários da nova administração ficariam fora das limitações impostas aos gestores públicos. Nada era referido nesta, ou noutra notícia, sobre a entrega das declarações de património no Tribunal Constitucional. A alteração ao Estatuto do Gestor Público (EGP) foi aprovada apenas no Conselho de Ministros de 8 de Junho.
Negócios 16 de Dezembro de 2016 às 10:16
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O Ministério Público (MP) delegou competências na Polícia Judiciária (PJ) para a investigação criminal à Caixa Geral de Depósitos (CGD).  

Em cima da mesa estão suspeitas de gestão danosa que chegam até 2000, num inquérito dirigido pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal. Fonte oficial da Procuradoria-Geral da República referiu que "nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Polícia Judiciária".


Segundo o jornal, a participação da PJ na investigação à CGD resulta de um despacho do MP, sendo que nos termos da lei de organização da investigação criminal, a PJ tem competências para crimes económico financeiros, administração danosa, tráfico de influência, corrupção, peculato, e participação económica em negócio.   


O período em causa abrange várias administrações, lideradas por António de Sousa (2000-2004)m Mira Amaral (Abril e Setembro de 2004), Vítor Martins (204-2005), Carlos Santos Ferreira (2005-2008)., Faria de Oliveira (2008-2011) e José de Matos 2011 a 2013 e 2013 a 2015). As suspeitas principais incidem no período 2005-2010, sobre actos de gestão dos governos de José Sócrates. 

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