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Maria Luís Albuquerque acredita que Carlos Costa "actuou da forma certa, no momento certo"

A ministra das Finanças considera que não é o momento de apontar o dedo e que o importante é que se faça uma reflexão sobre o que se podia e devia ter sido feito antes. Quanto ao governador do Banco de Portugal Maria Luís Albuquerque considera que, no caso do BES, "actuou no momento certo."

Bruno Simão/Negócios
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O contacto recente com o governador do Banco de Portugal "leva-me a crer que [Carlos Costa] actuou da forma certa, no momento certo", no que respeita ao Banco Espírito Santo (BES), afirmou a ministra das Finanças em entrevista à SIC.

 

"Havia um conjunto de factos deliberadamente ocultados, instruções deliberadamente desobedecidas", que "resultaram na situação grave" do banco e que o supervisor não tinha conhecimento.

 

Maria Luís Albuquerque, questionada sobre porque é que os reguladores e supervisores não actuaram mais cedo, defende que essas questões têm de ser colocadas a esses reguladores. Mas acabou por defender de alguma forma os reguladores. "É importante perceber que estas situações, tipicamente, conhecem-se quando correm mal. É fundamental que não se actue sem ter a certeza que corre mal. Se há uma intervenção que acaba por se demonstrar que não tinha razão de ser, o Estado fica sujeita a um risco, a indeminizações, a processos que são materiais."

 

Por isso, concluiu que o importante, nesta altura é fazer "uma reflexão conjunta para apurar se havia alguma coisa que pudesse e devesse ter sido feita mais cedo". 

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