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Margarida Queiroz Pereira chega a acordo com bancos para recuperar as suas empresas

Foi dado o sim à recuperação das duas sociedades da irmã de Pedro Queiroz Pereira que tinham pedido a revitalização. O BCP, o Montepio e o BES são os bancos envolvidos.

Fortuna: 1129 milhões de euros
Principais activos: Semapa e hotel Ritz
Pedro Elias
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As duas empresas de Margarida Queiroz Pereira, irmã do empresário que controla a papeleira Portucel, conseguiram o acordo, por parte dos bancos a que deviam, para se recuperarem.

 

Em causa estão a Big Empire SA e a Mqs SGPS, sociedades que fazem parte do universo empresarial de Margarida Queiroz Pereira. Em Agosto, foram feitos os pedidos para a recuperação destas duas empresas, sendo que o Processo Especial de Revitalização (PER) tem agora pernas para andar.

 

Segundo publicado no portal de justiça Citius, "foi proferido despacho de homologação do acordo de revitalização" dos PER, que visa a recuperação das empresas de modo a evitar a insolvência.

 

No caso da Big Empire, que segundo o Expresso é da área imobiliária, a publicação foi feita esta terça-feira, 3 de Novembro, mas o aval dos credores – BCP, Montepio e a própria Margarida Queiroz Pereira – já foi aceite pelo tribunal a 19 de Outubro.

 

A Mqs SGPS, por sua vez, teve o acordo assinado com o BES, Montepio e, mais uma vez, a própria empresária, a 21 de Outubro.

 

"A decisão agora publicitada vincula os credores, mesmo aqueles que não hajam participado nas negociações" indicam os documentos revelados no Citius relativamente ao universo empresarial de Margarida Queiroz Pereira, que teve em litígio com o seu irmão Pedro Queiroz Pereira, juntamente com Ricardo Salgado, devido ao controlo da Semapa (dona da Portucel e da Secil).

 

Processo Especial de Revitalização (PER) é um instrumento que requer a adesão de pelo menos um credor da empresa/pessoa visada para que possa ser pedido à justiça. Serve essencialmente para as empresas e as pessoas em nome individual se colocarem ao abrigo de outros credores que venham a solicitar a sua insolvência, por incumprimento de dívidas, e que possam levar à falência das entidades e devedores visados.
 

Além do PER destas empresas, também a própria irmã de Queiroz Pereira se encontrava na mesma situação de revitalização, ainda que não haja novidades em relação a este processo em específico. Neste caso específico, o BES é credor de 89 milhões de euros junto da empresária, enquanto a Caixa Económica Montepio Geral reclama os restantes 9 milhões. 

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