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Marcelo: “O mais importante é o consenso nacional sobre a capitalização da Caixa”

O Presidente da República voltou a frisar esta terça-feira que as “instituições fortes” são “mais importantes que as pessoas”. E recusou comentar os nomes adiantados para a administração da Caixa Geral de Depósitos.

Bruno Simão/Negócios
29 de Novembro de 2016 às 19:42
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Marcelo Rebelo de Sousa voltou esta terça-feira, segundo dia após ser tornada pública a demissão de António Domingues da administração da Caixa Geral de Depósitos, a demonstrar a sua "preocupação com a estabilização e consolidação do sistema financeiro" em que as instituições se coloquem acima "das vicissitudes do dia-a-dia".

O Presidente da República falava no encerramento do terceiro roteiro Visão 2020 da Agricultura portuguesa, promovido pela CAP – Confederação dos Agricultores Portugueses, esta terça-feira, 9 de Novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

À saída, aos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa explicou ter voltado ao tema da estabilização do sistema financeiro "porque é importante". "Sem sistema financeiro funcionando de forma estável e consolidada é mais difícil obter crescimento económico", justificou.

Especificamente sobre o banco público Caixa Geral de Depósitos, que este domingo ficou, oficialmente, sem o presidente da administração, António Domingues, e mais seis membros do mesmo órgão social, as palavras do Presidente foram poucas.

"Penso que é óbvio um consenso nacional quanto à necessidade de uma reestruturação, de uma capitalização, e portanto, o funcionamento eficaz da Caixa, mais ainda porventura ainda do que nos últimos anos - estamos de acordo, há um acordo nacional, é o mais importante", disse.

Sobre os nomes em cima da mesa para substituir Domingues, nomeadamente de Nuno Amado, Paulo Macedo e Carlos Tavares, a resposta foi: "acha que eu vou comentar essa matéria? Passa-lhe pela cabeça que eu vá comentar essa matéria?", respondeu aos jornalistas. "Eu não iria comentar. É muito importante, mas não é o Presidente da República que tem uma palavra a dizer nessa matéria", acrescentou.

"Não é que eu não ache as pessoas muito importantes, porque o são, mas é evidente que as instituições fortes são ainda mais importantes do que as pessoas", disse o Presidente, repetindo assim as palavras que já tinha dito nesta segunda-feira, no Porto.

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