Notícia
Lucros do Santander Totta sobem para 275,9 milhões no primeiro semestre
Crescimento das comissões e da atividade de seguros, bem como a aposta na dívida pública, impulsionaram os resultados do Santander Totta no primeiro semestre.
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O Santander Totta registou um resultado líquido de 275,9 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, valor que representa uma subida de 4,6% em relação aos lucros de 264 milhões reportados em igual período do ano passado.
"O banco continua a crescer de uma forma saudável e sustentável e a apoiar as famílias e as empresas em Portugal", refere o presidente executivo do banco, Pedro Castro e Almeida, durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados, que decorre esta quarta-feira, 31 de julho.
A margem financeira do Santander Totta recuou 3,5% para os 428,7 milhões, uma descida que o banco explica com o contexto de taxas de juro em terreno negativo. Já as comissões líquidas subiram em 5,8% para 192,8 milhões de euros, uma evolução que, de acordo com o Santander Totta, fica a dever-se ao crescimento do número de clientes.
Os resultados em operações financeiras dispararam 142,5% para 99,8 milhões, um crescimento justificado pela "gestão das carteiras de dívida pública e privada". Deste montante, 70 milhões provêm dos ganhos com dívida pública e privada e, daqui, cerca de dois terços vêm da dívida pública, o que significa que, no primeiro semestre, a aposta em dívida pública valeu ao Santander cerca de 46,6 milhões de euros.
Feitas as contas, o produto bancário cresceu 7,5% e totalizou 708,1 milhões, a beneficiar da "evolução positiva das comissões, da atividade de seguros e de resultados em operações financeiras", justifica o banco.
As imparidades e provisões caíram 83,4% e totalizaram apenas 200 mil euros no final de junho. O rácio de exposições não rentáveis (NPE, na sigla em inglês, onde se inclui o crédito malparado) reduziu-se em 1,6 pontos percentuais para 3,3%. "O nosso rácio de NPE já era baixo e ficou ainda mais baixo. Tivemos uma redução de 360 milhões de euros de NPE e ficámos com um rácio alinhado com as melhores práticas europeias. a nossa expectativa é de que este rácio continue a reduzir-se. Não teremos risco zero, mas uma carteira de malparado nestes níveis é muito bom", salientou Pedro Castro e Almeida.
O crédito bruto a clientes diminuiu 2% e fixou-se em 40,58 mil milhões de euros no final do primeiro semestre. A justificar esta quebra está a quebra do crédito a empresas, que caiu 4% para 18,2 mil milhões, já que o crédito a particulares subiu 0,3% para 21,6 mil milhões.
Quanto aos recursos de clientes, onde se incluem depósitos, fundos de investimento e seguros, houve uma subida de 4,5% paraos 41,9 mil milhões de euros.
O rácio de common equity tier 1 subiu de 12,5% em junho de 2018 para 16,4% em junho deste ano, acima dos requisitos mínimos exigidos pelo Banco Central Europeu (BCE).
Notícia atualizada pela última vez às 12h38 com mais informação.
"O banco continua a crescer de uma forma saudável e sustentável e a apoiar as famílias e as empresas em Portugal", refere o presidente executivo do banco, Pedro Castro e Almeida, durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados, que decorre esta quarta-feira, 31 de julho.
Os resultados em operações financeiras dispararam 142,5% para 99,8 milhões, um crescimento justificado pela "gestão das carteiras de dívida pública e privada". Deste montante, 70 milhões provêm dos ganhos com dívida pública e privada e, daqui, cerca de dois terços vêm da dívida pública, o que significa que, no primeiro semestre, a aposta em dívida pública valeu ao Santander cerca de 46,6 milhões de euros.
Feitas as contas, o produto bancário cresceu 7,5% e totalizou 708,1 milhões, a beneficiar da "evolução positiva das comissões, da atividade de seguros e de resultados em operações financeiras", justifica o banco.
As imparidades e provisões caíram 83,4% e totalizaram apenas 200 mil euros no final de junho. O rácio de exposições não rentáveis (NPE, na sigla em inglês, onde se inclui o crédito malparado) reduziu-se em 1,6 pontos percentuais para 3,3%. "O nosso rácio de NPE já era baixo e ficou ainda mais baixo. Tivemos uma redução de 360 milhões de euros de NPE e ficámos com um rácio alinhado com as melhores práticas europeias. a nossa expectativa é de que este rácio continue a reduzir-se. Não teremos risco zero, mas uma carteira de malparado nestes níveis é muito bom", salientou Pedro Castro e Almeida.
O crédito bruto a clientes diminuiu 2% e fixou-se em 40,58 mil milhões de euros no final do primeiro semestre. A justificar esta quebra está a quebra do crédito a empresas, que caiu 4% para 18,2 mil milhões, já que o crédito a particulares subiu 0,3% para 21,6 mil milhões.
Quanto aos recursos de clientes, onde se incluem depósitos, fundos de investimento e seguros, houve uma subida de 4,5% paraos 41,9 mil milhões de euros.
O rácio de common equity tier 1 subiu de 12,5% em junho de 2018 para 16,4% em junho deste ano, acima dos requisitos mínimos exigidos pelo Banco Central Europeu (BCE).
Notícia atualizada pela última vez às 12h38 com mais informação.