Notícia
Luanda Leaks: CMVM inicia ações junto da Nos e Galp e pede esclarecimentos ao EuroBic
A entidade liderada por Gabriela Figueiredo Dias está a pedir informação às auditoras das entidades envolvidas no caso "Luanda Leaks", mas também aos emitentes sob a sua alçada, nomeadamente a Nos e a Galp Energia.
23 de Janeiro de 2020 às 13:00
A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já iniciou várias ações de supervisão junto das auditoras das entidades envolvidas no caso "Luanda Leaks", mas também dos emitentes sob a sua supervisão, como é o caso da Nos e da Galp Energia. A garantia foi dada por Gabriela Figueiredo Dias, num encontro com jornalistas.
"A CMVM já iniciou, desde segunda-feira, ações de supervisão concretas sobre um conjunto de responsáveis para tentarmos averiguar informação mais concreta e detalhada sobre um conjunto de factos e alegações", afirmou Gabriela Figueiredo Dias, presidente da CMVM, esta quinta-feira, notando que este processo está a ser implementado em coordenação com os outros supervisores.
Em causa está a investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, que revelou que Isabel dos Santos terá desviado mais de 100 milhões de dólares da Sonangol para o Dubai. E que terá "esvaziado" em menos de 24 horas a conta da petrolífera no EuroBic, em Lisboa. Isto um dia depois de ter sido exonerada do cargo de presidente da Sonangol.
A responsável garante que o regulador está a "acompanhar a situação com muita atenção" e com a "tranquilidade que deve caracterizar o regulador", trabalhando "constantemente com vista à monitorização dos riscos que existem em cada momento no mercado". E que a "informação que foi disponibilizada é de enorme relevo para a CMVM".
"Estamos a pedir esclarecimentos e a obter informação" que "nos permitirá perceber se há outras medidas que vamos adotar". Um pedido que está a ser feito junto de todas as auditoras das entidades envolvidas nesta investigação, mas também dos emitentes sob a sua supervisão, como é o caso da Nos e da Galp Energia, e ainda do EuroBic (que é supervisionado pela CMVM apenas no âmbito da intermediação financeira, já que é o Banco de Portugal que supervisiona a atividade bancária).
Questionada se este processo pode levar à aplicação de sanções, Gabriela Figueiredo Dias explica que "está tudo em aberto" e que pode "levar a multas, sanções, processos de contraordenação ou perdas de idoneidade". Ou simplesmente "não levar a nada".
As 17 empresas de Isabel dos Santos em Portugal
"A CMVM já iniciou, desde segunda-feira, ações de supervisão concretas sobre um conjunto de responsáveis para tentarmos averiguar informação mais concreta e detalhada sobre um conjunto de factos e alegações", afirmou Gabriela Figueiredo Dias, presidente da CMVM, esta quinta-feira, notando que este processo está a ser implementado em coordenação com os outros supervisores.
A responsável garante que o regulador está a "acompanhar a situação com muita atenção" e com a "tranquilidade que deve caracterizar o regulador", trabalhando "constantemente com vista à monitorização dos riscos que existem em cada momento no mercado". E que a "informação que foi disponibilizada é de enorme relevo para a CMVM".
"Estamos a pedir esclarecimentos e a obter informação" que "nos permitirá perceber se há outras medidas que vamos adotar". Um pedido que está a ser feito junto de todas as auditoras das entidades envolvidas nesta investigação, mas também dos emitentes sob a sua supervisão, como é o caso da Nos e da Galp Energia, e ainda do EuroBic (que é supervisionado pela CMVM apenas no âmbito da intermediação financeira, já que é o Banco de Portugal que supervisiona a atividade bancária).
Questionada se este processo pode levar à aplicação de sanções, Gabriela Figueiredo Dias explica que "está tudo em aberto" e que pode "levar a multas, sanções, processos de contraordenação ou perdas de idoneidade". Ou simplesmente "não levar a nada".
As 17 empresas de Isabel dos Santos em Portugal