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Infografia: A factura do BPN

Até agora, o Estado português terá gasto pelo menos 3,4 mil milhões de euros com o BPN, o que supera em 200 milhões de euros o total de corte na despesa pública inscrito no Orçamento do Estado para 2014.

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Ainda não é possível saber o custo final do BPN para os cofres públicos, mas cinco anos depois sabe-se que a polémica decisão ficou mais cara do que alguma vez se imaginou. Até agora, o Estado português terá gasto pelo menos 3,4 mil milhões de euros com o BPN, o que supera em 200 milhões de euros o total de corte na despesa pública inscrito no Orçamento do Estado para 2014.

 

Os custos chegam por vários lados. A maior fatia resulta da desvalorização dos activos detidos pelo BPN e que foram transferidos para sociedades tóxicas criadas para o efeito (Parups, Parvalarem e Parparticipadas) que têm como objectivo recuperar o máximo dinheiro possível de uma carteira de títulos, créditos, imobiliário e outros activos. Por aqui ter-se-ão perdido mais de dois mil milhões de euros, uma factura que se mantém aberta.

 

A este valor juntam-se 600 milhões injectados em 2011 para garantir a sobrevivência do BPN, que acabou por ser vendido por 43 milhões ao BIC em 2012, e outros custos associados a juros e garantias num montante de 700 milhões.

 

Assim, a primeira nacionalização significativa em Portugal desde o 25 de Abril começou por ser uma operação sem custos para os contribuintes, mas acabou por ficar na história como uma das decisões mais caras alguma vez tomada por um ministro das Finanças.

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