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Generali compra Tranquilidade por 600 milhões de euros

A Bloomberg avança que a Generali foi a vencedora da corrida à compra da Tranquilidade. Para trás ficam os espanhóis da Catalana Occidente. Para o CEO da Generali, este é um "passo importante" no reforço da liderança na Europa.

18 de Julho de 2019 às 18:23
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A Generali foi a vencedora da corrida à compra da Tranquilidade. Isto numa operação avaliada em 600 milhões de euros. Para trás ficam os espanhóis da Catalana Occidente.

Os italianos da Generali chegaram a acordo com a Apollo para comprar a totalidade da Seguradoras Unidas por 510 milhões de euros e da AdvanceCare por outros 90 milhões, uma informação avançada pela Bloomberg e confirmada pela Generali. Ficam ainda a faltar a aprovação dos reguladores para que esta operação possa ficar de facto concluída. 

Esta compra "permite-nos otimizar o posicionamento estratégico no país, aproveitar oportunidades de crescimento futuras e alcançar sinergias de custo significativas", afirma o CEO da Generali, Jaime Anchústegui Melgarejo, notando ainda que este "é um passo importante" para reforçar a "liderança na Europa".

Para a Apollo, a "concretização desta operação permitirá à Seguradoras Unidas e à AdvanceCare a aceleração da bem-sucedida jornada de crescimento, a ampliação das oportunidades de desenvolvimento para os seus colaboradores, e o fortalecimento da proposta de valor para clientes e parceiros". 


A Generali era já apontada pela agência como a favorita à compra da seguradora. Por um lado, porque era a que tinha apresentado a proposta mais elevada. A Apollo previa encaixar entre 500 e 600 milhões de euros. Por outro, pelo facto de já ter uma presença consolidada no mercado português.

A operação foi assessorada por três bancos de investimento: Société Générale, Jefferies e Arcano Partners, revelou a Reuters. 


Segundo as notícias publicadas nos últimos meses eram seis as empresas interessadas na compra da Tranquilidade: Mapfre, Ageas, Generali, Zurich, Allianz e, mais recentemente, a Catalana. As propostas da Allianz e da Ageas foram acabaram por ser afastadas por serem muito baixas, enquanto a espanhola Mapfre acabou por decidir desistir da oferta, conforme avançou a Reuters. 


Foi em setembro do ano passado que a agência norte-americana que a Apollo Global Management estaria a explorar a venda da seguradora Tranquilidade.

A Apollo concluiu a compra da Tranquilidade em 2015 ao Novo Banco. Esta operação permitiu ao Novo Banco encaixar 40 milhões de euros, sendo que a Apollo injetou 150 milhões para aumentar o capital da seguradora.

(Notícia atualizada às 19:37 com reação da Apollo)

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