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Bloomberg: Generali lidera corrida à compra da Tranquilidade

A seguradora italiana ofereceu a proposta de compra mais elevada pela seguradora da Apollo e poderá passar às negociações finais.

30 de Junho de 2019 às 16:42
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A Generali está na frente da corrida para a compra da Tranquilidade, segundo a Bloomberg, que cita fontes próximas do processo, que pediram para não ser identificadas. A seguradora italiana tem a proposta financeira mais elevada.

 

De acordo com a agência, a Generali, que tem já uma presença consolidada no mercado português, deverá passar para a fase final de negociação dos termos da aquisição. O negócio pode avaliar a Tranquilidade em quase 600 milhões de euros, segundo a fonte da Bloomberg. Nem os representantes da agência italiana, nem da Apollo Global Management responderam aos contactos da agência.

 

Na quarta-feira a Reuters noticiou que a Assicurazioni Generali e o grupo espanhol Catalana Occidente eram os dois finalistas, citando também fontes próximas do processo.


As notícias de que a Apollo Global Management estaria a explorar a venda da seguradora Tranquilidade foram avançadas em setembro do ano passado pela Bloomberg. 

 

A Apollo concluiu a compra da Tranquilidade em 2015 ao Novo Banco. Esta operação permitiu ao Novo Banco encaixar 40 milhões de euros, sendo que a Apollo injetou 150 milhões para aumentar o capital da seguradora.

 

A Reuters adianta que a gestão desta operação está a ser realizada por três bancos de investimento: Societe Generale, Jefferies and Arcano Partners.

O processo de venda da Tranquilidade começou assim há meses, tendo as propostas finais sido submetidas no início deste mês, segundo as fontes citadas pela Reuters, com a Generali e a Catalana a ficarem como as duas principais concorrentes.

 

A decisão final deverá ser tomada nas próximas duas semanas, de acordo com três fontes, citadas pela agência de informação americana.


Segundo as notícias publicadas nos últimos meses eram seis as empresas interessadas na compra da Tranquilidade: Mapfre, Ageas, Generali, Zurich, Allianz e Catalana.

 

A Reuters noticiou que as propostas da Allianz e da Ageas foram afastadas por serem muito baixas, enquanto a espanhola Mapfre acabou por decidir desistir da oferta.

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