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Generali e Catalana Occidente estão na corrida final à compra da Tranquilidade
A corrida à compra da Tranquilidade está com dois “finalistas”: a italiana Generali e os espanhóis do Grupo Catalana Occidente, revela a Reuters, que adianta que o encaixe com a venda deverá oscilar entre os 500 e os 600 milhões de euros. A decisão final deverá ser conhecida dentro de duas semanas.
A venda da Tranquilidade poderá estar mais próxima de ser fechada, numa altura em que dos vários interessados que foram identificados nos últimos meses já só estarão dois na corrida. De acordo com a Reuters, a italiana Assicurazioni Generali e o grupo espanhol Catalana Occidente são os dois "finalistas", segundo cinco fontes ligadas ao processo.
A Apollo deverá encaixar entre 500 e 600 milhões de euros com a venda da seguradora nacional, segundo as mesmas fontes.
As notícias de que a Apollo Global Management estaria a explorar a venda da seguradora Tranquilidade foram avançadas em setembro do ano passado pela Bloomberg. Isto numa operação que, segundo fontes próximas do processo, poderia render até mil milhões de euros e atrair quer seguradoras quer empresas de investimento.
A Apollo concluiu a compra da Tranquilidade em 2015 ao Novo Banco. Esta operação permitiu ao Novo Banco encaixar 40 milhões de euros, sendo que a Apollo injetou 150 milhões para aumentar o capital da seguradora.
A Reuters adianta que a gestão desta operação está a ser realizada por três bancos de investimento: Societe Generale, Jefferies and Arcano Partners.
O processo de venda da Tranquilidade começou assim há meses, tendo as propostas finais sido submetidas no início deste mês, segundo as fontes citadas pela Reuters, com a Generali e a Catalana a ficarem como as duas principais concorrentes.
A decisão final deverá ser tomada nas próximas duas semanas, de acordo com três fontes, citadas pela agência de informação americana.
Segundo as notícias publicadas nos últimos meses eram seis as empresas interessadas na compra da Tranquilidade: Mapfre, Ageas, Generali, Zurich, Allianz e Catalana.
A Reuters diz hoje que as propostas da Allianz e da Ageas foram afastadas por serem muito baixas, enquanto a espanhola Mapfre acabou por decidir desistir da oferta.