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Estados Unidos apertam cerco a bancos europeus

Depois da coima recorde de 9 mil milhões de dólares aplicada ao BNP Paribas, as autoridades norte-americanas estarão a investigar bancos como o Credit Agricole, o Société Générale, o Commerzbank ou o UniCredit.

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01 de Julho de 2014 às 14:24
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A assunção de culpas do banco francês BNP Paribas, no processo relativo às transacções de quantias avultadas para Cuba, Irão e Sudão, países que constam da "lista negra" dos Estados Unidos, não fechou a porta a novas investigações das autoridades dos Estados Unidos a outras instituições financeiras europeias.

 

Segundo avança a Bloomberg, Washington terá iniciado investigações a alguns dos principais bancos do Velho Continente, entre os quais se contam os franceses Crédit Agricole e Société Générale, o alemão Commerzbank e o italiano UniCredit.

 

No entanto a tendência de maior escrutínio aos bancos vem desde o eclodir da crise financeira em 2008, estando os bancos europeus sob observação atenta até pelo processo em curso da união bancária, que tem permitido ao Banco Central Europeu (BCE) a exigência de reservas e provisões que assegurem a viabilidade financeira destas instituições.

 

Desde a tomada de posse do Presidente norte-americano Barack Obama, são já 22 os processos judiciais em que constam instituições financeiras alegadamente responsáveis por movimentar maquias de dinheiro com países alvo de sanções dos Estados Unidos.

 

À coima recorde de 9 mil milhões de dólares aplicada ao BNP Paribas, soma-se, entre outras, a penalização de 88,3 milhões de dólares aplicada ao JP Morgan por transferências financeiras para os mesmos países atrás referidos. O Société Générale já em 2011 pagou uma coima de 111 mil dólares por transacções para o Irão.

 

 

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