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Dos "swaps" às "off-shores", Centeno é chamado para quatro audições no Parlamento
Os partidos aprovaram, por unanimidade, chamar Centeno para falar sobre "swaps". Mas a marcação da audição junta-se a outras três iniciativas que também exigem a presença do ministro.
Após a audição de Mário Centeno sobre a Caixa Geral de Depósitos, o Parlamento aprovou chamar o ministro das Finanças para falar sobre o acordo com o Santander Totta no dossiê "swaps". Mas há mais três audições para marcar com o ministro das Finanças na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA). Se acontecem juntas ou separadas, ainda não há decisão.
O requerimento para chamar Mário Centeno no âmbito dos "swaps", feito pelo PSD, mereceu a aprovação de todos os partidos esta quarta-feira, 26 de Abril, sendo que o PCP também já solicitou documentação sobre o tema, que ainda não foi entregue à comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.
Mário Centeno, mesmo antes de os partidos aprovarem o requerimento, já tinha dito à presidente da comissão, Teresa Leal Coelho, que não podia estar sempre a ir ao Parlamento. É que, com a mais recente convocatória, o ministro das Finanças é chamado na comissão de Orçamento por quatro temas distintos: "swaps", "off-shores", Conta Geral do Estado e ainda a regimental, obrigatória.
O ministro mostrou disponibilidade para ser ouvido nos dias 12 e 19 de Maio, mas no dia 12 está prevista tolerância de ponto devido à peregrinação do papa Francisco a Fátima, pelo que só estaria disponível o dia 19.
Os partidos mostraram-se favoráveis à realização, no dia 19, das audições regimental e da Conta Geral do Estado em conjunto mas não mais nenhum tema, já que seria impraticável.
"Irei ponderar quando e quantas audições" serão agendadas, disse Teresa Leal Coelho. "Compete-me a mim decidir", disse.
Para além das audições na comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA), Centeno também tem sido convocado na comissão de inquérito à CGD. Aliás, já entrou em funções a segunda comissão de inquérito que se centra no banco público e que também chamará Mário Centeno.