Notícia
Deutsche Bank e Commerzbank voltam a negociar fusão
Os gestores dos dois bancos alemães regressaram à mesa das negociações para discutir a possível fusão, avança a imprensa alemã.
08 de Março de 2019 às 07:55
A hipótese surgiu no ano passado com a queda das ações do Deutsche Bank e poderá concretizar-se em 2019, contando também com o apoio do Governo alemão. A fusão entre dois dos principais bancos alemães voltou a ser discutida pelos gestores de topo do Deutsche Bank e do Commerzbank, segundo avança a revista alemã Focus esta sexta-feira, 8 de março, citada pela Bloomberg.
Christian Sewing, o presidente executivo do Deutsche Bank, cujas ações perderam metade do valor em 2018, tem estado em negociações intensas com o presidente executivo do Commerzbank, Martin Zielke, há alguns dias, depois de terem recebido um mandato dos respetivos conselhos de administração e conselhos de supervisão.
A ideia de consolidação no setor entre os dois maiores bancos alemães tem sido promovida pelo ministro das Finanças alemão, Olaf Scholz, tendo como objetivo ultrapassar os problemas que ambos enfrentam e criar um "campeão nacional" que tenha dimensão para financiar as empresas alemãs, principalmente as exportações.
No início do ano, o Financial Times avançou que o Ministério das Finanças da Alemanha tinha pedido ao regulador da banca, o BaFin, para partilhar os resultados da sua análise sobre uma possível fusão entre o Deutsche Bank e o Commerzbank.
A possibilidade de fusão foi admitida pelo CEO do Deustche Bank em setembro, mas Christian Sewing avisava que antes disso seria necessário aumentar a rentabilidade do banco no curto prazo.
Em janeiro, a Bloomberg avançava que a decisão sobre a fusão com o Commerzbank - no qual o Estado alemão tem uma participação - poderia ser tomada consoante os resultados do primeiro trimestre de 2019. No final do ano passado, as receitas do Deutsche Bank deslizaram pelo oitavo trimestre consecutivo, o que obrigou a mais corte de custos. Se não houver melhorias, a fusão com o Commberzbank poderá ser a única solução.
Com um total de dois triliões de dólares em ativos, uma fusão entre o Deutsche Bank e o Commerzbank criaria o terceiro maior banco europeu, atrás do HSBC e do BNP Paribas.
Christian Sewing, o presidente executivo do Deutsche Bank, cujas ações perderam metade do valor em 2018, tem estado em negociações intensas com o presidente executivo do Commerzbank, Martin Zielke, há alguns dias, depois de terem recebido um mandato dos respetivos conselhos de administração e conselhos de supervisão.
No início do ano, o Financial Times avançou que o Ministério das Finanças da Alemanha tinha pedido ao regulador da banca, o BaFin, para partilhar os resultados da sua análise sobre uma possível fusão entre o Deutsche Bank e o Commerzbank.
A possibilidade de fusão foi admitida pelo CEO do Deustche Bank em setembro, mas Christian Sewing avisava que antes disso seria necessário aumentar a rentabilidade do banco no curto prazo.
Em janeiro, a Bloomberg avançava que a decisão sobre a fusão com o Commerzbank - no qual o Estado alemão tem uma participação - poderia ser tomada consoante os resultados do primeiro trimestre de 2019. No final do ano passado, as receitas do Deutsche Bank deslizaram pelo oitavo trimestre consecutivo, o que obrigou a mais corte de custos. Se não houver melhorias, a fusão com o Commberzbank poderá ser a única solução.
Com um total de dois triliões de dólares em ativos, uma fusão entre o Deutsche Bank e o Commerzbank criaria o terceiro maior banco europeu, atrás do HSBC e do BNP Paribas.