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CGD procura recuperar fábrica da Artlant em Sines
O banco público está a tentar viabilizar a unidade industrial que pertencia à La Seda e que se tornou na sua principal devedora.
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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está a liderar o processo em que tenta viabilizar a fábrica que a Artlant, em insolvência, tem em Sines. Tendo chegado a estar exposto em 520 milhões de euros, montante já totalmente reconhecido como perdido, o banco procura, a par da AICEP, uma solução para a infra-estrutura da indústria petroquímica.
Na conferência de imprensa da semana passada, o presidente da instituição financeira, Paulo Macedo, não se estendeu sobre a situação, assegurando que a exposição está reduzida "a zero" e que espera desenvolvimentos no caso.
A dívida de 520 milhões de euros que a CGD reclamava em 2015 (75% do total), no âmbito do Processo Especial de Revitalização (PER), estava garantida pelo penhor das acções da Artlant e a hipoteca sobre a superfície e o equipamento. Na prática, a Caixa tinha – e tem – a palavra final. Isso mesmo é admitido, oficialmente, pela AICEP, que diz estar a acompanhar "os recentes desenvolvimentos, liderados pela CGD".
A AICEP reclamou, no PER de 2015, 33 milhões de euros à Artlant. "O crédito da AICEP resulta do contrato de investimento assinado com a empresa", indica a assessoria de imprensa da agência. O projecto recebeu do Governo de José Sócrates o estatuto de projecto de potencial interesse nacional (PIN) em 2005. Contudo, houve dificuldades para executá-lo, e em 2015 veio o PER. O plano falhou e a Artlant entrou em insolvência, a pedido de um credor, na semana passada.
"A AICEP mantém-se empenhada, agora no quadro do processo de insolvência, em trabalhar em conjunto com a CGD para encontrar uma solução que permita a continuidade e viabilidade da operação da fábrica, inactiva desde Outubro de 2015", indica a mesma fonte. A assembleia de credores está agendada para 19 de Setembro.
As opções passam por procurar interessados em entrar na fábrica, que tem a infra-estrutura montada. A unidade, que pertencia à La Seda, produz ácido tereftálico purificado (PTA), matéria-prima nos têxteis e embalagens.
Na conferência de imprensa da semana passada, o presidente da instituição financeira, Paulo Macedo, não se estendeu sobre a situação, assegurando que a exposição está reduzida "a zero" e que espera desenvolvimentos no caso.
A AICEP reclamou, no PER de 2015, 33 milhões de euros à Artlant. "O crédito da AICEP resulta do contrato de investimento assinado com a empresa", indica a assessoria de imprensa da agência. O projecto recebeu do Governo de José Sócrates o estatuto de projecto de potencial interesse nacional (PIN) em 2005. Contudo, houve dificuldades para executá-lo, e em 2015 veio o PER. O plano falhou e a Artlant entrou em insolvência, a pedido de um credor, na semana passada.
"A AICEP mantém-se empenhada, agora no quadro do processo de insolvência, em trabalhar em conjunto com a CGD para encontrar uma solução que permita a continuidade e viabilidade da operação da fábrica, inactiva desde Outubro de 2015", indica a mesma fonte. A assembleia de credores está agendada para 19 de Setembro.
As opções passam por procurar interessados em entrar na fábrica, que tem a infra-estrutura montada. A unidade, que pertencia à La Seda, produz ácido tereftálico purificado (PTA), matéria-prima nos têxteis e embalagens.