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CFO do BES nem sabia que resolução do banco era possibilidade a ser estudada

João Moreira Rato não sabia que a resolução do BES era uma alternativa caso não se encontrasse capital privado para capitalizar o banco. O CFO só soube a 1 de Agosto, quando a resolução estava já decidida.

04 de Fevereiro de 2015 às 17:19
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Um dos administradores do Banco Espírito Santo escolhido para suceder à equipa de Ricardo Salgado, João Moreira Rato, foi surpreendido pela resolução do banco. Nem sabia que essa era uma das possibilidades.

 

O Banco de Portugal afirmou, no Parlamento, que a resolução era uma das medidas que podia ser utilizada no caso de o BES não vir a ser capitalizado com recurso a capital privado, como se tentava na altura. Contudo, o administrador com o pelouro financeiro não tinha conhecimento desse plano B.

 

"Eu não conhecia essa medida", disse Moreira Rato na comissão de inquérito ao BES. "Não", disse, quando questionado pelo deputado comunista Miguel Tiago sobre se tinha já ouvido essa possibilidade. "Nem mesmo dentro da administração ouviu?", perguntou o deputado. "Não", respondeu o antigo presidente do IGCP.

 

"Fomos informados na sexta-feira à noite, 1 de Agosto", repetiu, várias vezes, João Moreira Rato. O banco foi alvo de uma medida de resolução a 3 de Agosto. "Antes disso, não tínhamos consciência que essa possibilidade existisse".

 

O BES foi alvo de uma medida de resolução a 3 de Agosto, criando-se o Novo Banco, que ficou com os seus activos e passivos considerados saudáveis, e o BES, onde permaneceram os activos e passivos considerados problemáticos.  

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