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Carlos Costa: “Estimativa é que não seja atingido” o valor de 3.890 milhões em risco no Novo Banco

O governador do Banco de Portugal prevê que o Fundo de Resolução nunca tenha de injectar no Novo Banco os 3.890 milhões que ainda pode ter de mobilizar devido a perdas com activos problemáticos. Carlos Costa espera uma “minimização” destes prejuízos.

Miguel Baltazar/Negócios
13 de Julho de 2017 às 15:07
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Carlos Costa acredita que o Fundo de Resolução nunca terá de injectar 3.890 milhões de euros no Novo Banco por causa de perdas relacionadas com a carteira de activos problemáticos protegidos pelo mecanismo de capital contingente acordado com a Lone Star.

 

"O comprador pediu uma protecção [que pode chegar] até 3.890 milhões. A estimativa é que este valor máximo nunca será atingindo, mas depende das circunstâncias", sublinhou o governador do Banco de Portugal.

 

Segundo o acordo de compra e venda do Novo Banco, há uma carteira de cativos avaliada em mais de 8.000 milhões, que está sujeito a um mecanismo de protecção que prevê que o Fundo de Resolução possa vir a ser chamado a injectar um máximo de 3.890 milhões no banco liderado por António Ramalho. A cobertura de perdas será assumida tendo em conta o menor valor entre o prejuízo gerado por um activo e a insuficiência de capital face a um valor de referência pré-acordado.

 

A necessidade de o Fundo de Resolução vir a injectar mais dinheiro no Novo Banco "depende das perdas com os activos problemáticos e da insuficiência de capital face a um valor de referência. Mas o Fundo de Resolução fica com palavra muito decisiva sobre venda desses activos e o acompanhamento da gestão do banco", tendo como objectivo "a minimização de perdas nos activos do mecanismo de capital contingente".


(Notícia actualizada às 15:16)
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