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Caixa corta com mais de 2.200 trabalhadores até 2020

O banco público compromete-se, no plano estratégico por quatro anos, que vai cortar 20% dos custos operacionais. No máximo, serão eliminadas 181 agências.

Miguel Baltazar/Negócios
10 de Março de 2017 às 18:26
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A Caixa Geral de Depósitos vai reduzir com pelo menos 2.200 trabalhadores. Este era o número já avançado por António Domingues, que negociou com Bruxelas o plano de reestruturação, e que foi assumido pela equipa de Paulo Macedo.

 

Segundo os objectivos definidos no plano estratégico até 2020, a CGD está obrigada a ficar com cerca de 6.650 funcionários. Este número representa uma quebra de 25%, ou 2.200 trabalhadores, face à força de trabalho de 8.868 pessoas que apresentava no final do ano.

 

O banco público tem dito que estas saídas a acontecer nos próximos quatro exercícios vão ser concretizadas através de pré-reformas.

 

O corte de agências é de 25%, sendo que, dos 651 actuais, a CGD passará a ter entre 470 e 490 balcões. Uma queda de um máximo de 181 agências. A quota de mercado do número de agências, contudo, não deverá sofrer: neste momento, é de 14%; será de entre 13% e 15% em 2020.

 

Ao todo, a administração presidida por Rui Vilar e Paulo Macedo antecipa uma quebra de 20% dos custos operacionais, de 834 milhões em 2016  para cerca de 720 milhões quatro anos depois.

 

Estes dados foram apresentados esta sexta-feira, 10 de Março, dia em que a CGD apresentou os prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros devido ao reconhecimento de mais de 3.000 milhões de euros em imparidades e provisões.

 

Este plano estratégico avança após a aprovação do plano de capitalização da Caixa pela Comissão Europeia. 

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