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Macedo: "Ninguém peça à Caixa para ficar onde os outros não querem ficar"

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos defende que terá cuidados na saída de regiões. "Mas se ficássemos onde todos os outros não queriam ficar, então, a Caixa não sairia, de certeza, dos seis anos de prejuízos que teve". 

Miguel Baltazar/Negócios
10 de Março de 2017 às 19:01
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"Ninguém peça à Caixa para ficar em todos os sítios onde os outros não querem ficar". Paulo Macedo responde assim a uma pergunta sobre as condições em que será feito o fecho de até 181 agências até 2020.

 

Segundo o plano estratégico, o presidente executivo defende que o grupo público "procurará mitigar e ver como é que pode agir em localidades que não estejam servidas por outros bancos, de que forma pode encarar a manutenção do serviço".

 

Contudo, Macedo repetiu por duas vezes que o plano estratégico tem por base a rentabilidade. "A Caixa deve prestar o serviço público, por isso vai ter isso em atenção. Mas se ficássemos onde todos os outros não queriam ficar, então, a Caixa não sairia, de certeza, dos seis anos de prejuízos que teve".

 

A mesma ideia foi deixada em relação ao aumento das comissões, que a CGD vai promover em Abril e Maio. "Se pretendermos ter uma Caixa que, no futuro, possa ser lucrativa, não há qualquer outra forma de essa rentabilidade existir", disse Paulo Macedo, dando como exemplos as comissões e o aumento da margem financeira, juntamente com a redução de custos. 

 

As declarações de Macedo foram proferidas na conferência de imprensa de apresentação de contas de 2016, onde foi divulgado o prejuízo de 1.859 milhões de euros. 

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