Notícia
Bruxelas confirma adiamento para 2018 do regresso aos lucros na CGD
No início de Fevereiro, Paulo Macedo já tinha sinalizado que o banco público podia voltar a ter prejuízos este ano. Um mês antes, António Domingues tinha afirmado no Parlamento que em 2017 a Caixa teria já lucros de 200 milhões de euros.
A Comissão Europeia considera que o plano de reestruturação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai permitir o regresso ao lucros em 2018. Declarações recentes de Paulo Macedo já sinalizavam que os resultados positivos não deviam acontecer já este ano, apesar de no início de Janeiro o seu antecessor ter estimado lucros de 200 milhões de euros já em 2017.
"Portugal apresentou um plano de negócios sólido, em vigor até ao final de 2020, para assegurar a rentabilidade a longo prazo do banco. Este plano será levado a cabo por uma equipa de gestão recentemente nomeada, que foi aprovada pela entidade supervisora. Identifica e dá resposta às actuais fragilidades da CGD e assegurará uma transformação estrutural do banco", explica a Comissão Europeia na decisão publicada esta sexta-feira que confirma que a recapitalização da Caixa não será considerada ajuda de Estado.
"Em especial, o banco irá reforçar a sua solvabilidade e gestão dos riscos, implementar medidas profundas de redução de custos, adaptar as suas infraestruturas operacionais nacionais, modernizar a sua estrutura comercial nacional, reestruturar as suas operações internacionais e reforçar o seu modelo de governação. Esta transformação estrutural deverá permitir que o banco regresse a uma situação de rentabilidade em 2018, garantindo que Portugal receba um retorno do seu investimento em condições de mercado, em conformidade com o que seria aceite por um investidor privado."
Isto significa que o plano de negócios prevê o regresso aos lucros em 2018, depois dos prejuízos históricos que o banco público apresenta esta sexta-feira, de 1.900 milhões de euros.
A 5 de Fevereiro, o presidente da Caixa sinalizou que o banco corria o risco de ainda apresentar prejuízos em 2017. Embora a previsão seja para que as operações apresentem um resultado positivo, haverá custos com a reestruturação em curso que podem impedir os lucros do banco público já este ano.
Porém, a 4 de Janeiro, António Domingues afirmou no Parlamento que o plano de negócios para o banco previa lucros de 200 milhões em 2017, atingindo os 700 milhões de euros em 2020 (o último ano do plano).
A reestruturação passa pela saída de 2.200 trabalhadores até 2020 por reformas naturais e pré-reformas, bem como o encerramento de 150 a 200 balcões.
"Portugal apresentou um plano de negócios sólido, em vigor até ao final de 2020, para assegurar a rentabilidade a longo prazo do banco. Este plano será levado a cabo por uma equipa de gestão recentemente nomeada, que foi aprovada pela entidade supervisora. Identifica e dá resposta às actuais fragilidades da CGD e assegurará uma transformação estrutural do banco", explica a Comissão Europeia na decisão publicada esta sexta-feira que confirma que a recapitalização da Caixa não será considerada ajuda de Estado.
Isto significa que o plano de negócios prevê o regresso aos lucros em 2018, depois dos prejuízos históricos que o banco público apresenta esta sexta-feira, de 1.900 milhões de euros.
A 5 de Fevereiro, o presidente da Caixa sinalizou que o banco corria o risco de ainda apresentar prejuízos em 2017. Embora a previsão seja para que as operações apresentem um resultado positivo, haverá custos com a reestruturação em curso que podem impedir os lucros do banco público já este ano.
Porém, a 4 de Janeiro, António Domingues afirmou no Parlamento que o plano de negócios para o banco previa lucros de 200 milhões em 2017, atingindo os 700 milhões de euros em 2020 (o último ano do plano).
A reestruturação passa pela saída de 2.200 trabalhadores até 2020 por reformas naturais e pré-reformas, bem como o encerramento de 150 a 200 balcões.