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BCP tem de perder mais 500 colaboradores para cumprir metas
O BCP vai ter de reduzir o quadro de pessoal em, pelo menos, mais 500 pessoas, para cumprir as metas negociadas com Bruxelas, revelou Nuno Amado.
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"Recentemente, lançámos um processo de adesão voluntária que ainda não está fechado, mas que tem tido uma adesão muito positiva, pelo que vai facilitar um bocadinho o cumprimento deste objectivo", disse o CEO do BCP na apresentação dos resultados semestrais do banco.
De acordo com informações transmitidas ao Negócios por Aníbal Ribeiro, secretário-geral da federação de sindicatos do sector Febase, 250 processos de adesão voluntária à rescisão tinham sido aceites até 22 de Julho. Outros 150 terão pedido a rescisão mas nem todos deverão poder receber o sim - o banco tem de analisar os processos consoante as sucursais em que se encontram e outros factores.
O processo de adesão voluntária às rescisões termina a 31 de Julho. A 15 de Setembro, revelou Nuno Amado, será lançado um novo programa de reformas antecipadas e rescisões por mútuo acordo, em que serão oferecidas as condições já acordadas com os sindicatos, para reduzir o quadro de pessoal que for necessário depois de concluído o processo que está em curso.
Entre 30 de Junho do ano passado e 30 de Junho deste ano, o BCP reduziu o quadro de pessoal em Portugal em 393 pessoas, para 8.351 colaboradores.