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BCP reduz prejuízos para 488,2 milhões de euros no semestre

O BCP terminou os primeiros seis meses do ano com um prejuízo de 488,2 milhões de euros, menos do que em igual período do ano passado, mas mais do que os analistas previam.

29 de Julho de 2013 às 18:23
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O banco liderado por Nuno Amado fechou o semestre com um prejuízo de 488,2 milhões de euros, o que compara com os 544,3 milhões registados em igual período do ano passado. Os analistas consultados pela Reuters previam um prejuízo médio de 445 milhões de euros.

 

A contribuir para o prejuízo do banco esteve a imparidade no valor de 121,7 milhões de euros devido à subscrição de acções ordinárias do Piraeus Bank e à operação de descontinuação da unidade grega.

 

Já a margem financeira do banco caiu 33,3% para 388,1 milhões de euros e o produto bancário caiu 35,8% para 790,8 milhões de euros.

 

O BCP registou também um aumento de 2,1% das imparidades de crédito, totalizando 476,5 milhões de euros.

 

O banco conseguiu angariar mais receitas com as comissões praticadas, tendo fechado o semestre com 338,6 milhões de euros, o que significa um aumento de 1,1%. Os maiores aumentos foram nas comissões relacionadas com os mercados, nomeadamente na gestão de activos. As comissões com os cartões também aumentaram.

 

O BCP concedeu menos crédito quer a empresas quer particulares. No total, houve um corte de 12,7% para 61,4 mil milhões de euros. Para os particulares a quebra foi de 4,6% para 30,477 mil milhões de euros, sendo que deste valor 26,8 foram destinados a empréstimos hipotecários. Para as empresas a descida foi de 7,9% para 30,92 mil milhões de euros.

 

Esta descida na concessão de crédito é justificada pelo mercado interno, onde a descida foi de 7,8% para 48,9 milhões de euros. Já no mercado internacional o BCP concedeu 0,1% mais crédito do que em igual período do ano passado.

 

O BCP registou uma evolução positiva dos depósitos dos particulares, tendo registado um aumento de 4,7% para 47,46 mil milhões de euros. No total, os recursos dos clientes do BCP diminuíram 1,9% para 65,5 mil milhões de euros, com o segmento de débitos para com cliente titulados e o de produtos de capitalização a serem os únicos que registaram quebras.

 

Quanto aos rácios de solvabilidade, o BCP fechou o trimestre com o Core Tier One de 12,5%, de acordo com as regras do Banco de Portugal e que terá de ser superior a 10%, e de 10%, segundo as regras da EBA, que obriga as instituições a terem este rácio nos 9%.

 

(Notícia actualizada às 18h45 com mais informação)

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