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Governo recusa "ir a correr tomar medidas fiscais" para os combustíveis

O ministro das Finanças garante que os preços dos combustíveis vão voltar a descer já na próxima semana e afasta necessidade de mexer nos impostos.

André Kosters/Lusa
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O ministro das Finanças afasta, por agora, qualquer mexida nos impostos sobre os combustíveis, apesar do aumento acentuado dos preços verificado esta semana.

"Só tomaremos medidas se o preço dos combustíveis subir muito significativamente", disse esta sexta-feira aos jornalistas, à margem de um evento no ISEG.

Miranda Sarmento afirma que tal não é necessário, até porque, já na próxima semana, os preços vão descer. "Só porque numa semana o preço sobe, ir a correr tomar medidas fiscais... O preço subiu no dia 20 mas segunda-feira já estará a níveis próximos ou até abaixo do que estava antes do dia 20. Não nos vamos precipitar, a tendência de evolução do preço do petróleo não é de subida", frisou.

De acordo com a ACP, que cita esta sexta-feira fontes do setor, o preço da gasolina vai descer 1 cêntimo e o do gasóleo 3 cêntimos. Caso se confirmem as previsões para a próxima semana, o preço médio do gasóleo simples deverá descer para os 1,635 euros por litro enquanto o da gasolina simples 95 deverá ficar nos 1,759 euros por litro.

No dia 20, o preço dos combustíveis sofreu o maior aumento desde 2022, com subidas entre 3 e 5,5 cêntimos por litro, na gasolina e gasóleo, respetivamente. Ou seja, o gasóleo simples passou a custar 1,699 euros por litro e a gasolina simples 95 ficou nos 1,781 euros por litro.

Esta sexta-feira, o ministro lembrou que, em 2022, quando se mexeu nos impostos sobre os combustíveis, "o petróleo estava a 120, 130 dólares o barril, hoje está abaixo de 80". "Hoje, o preço [dos combustíveis] está praticamente aos níveis de abril. Não aumentaremos a carga fiscal, as variações devem-se ao preço do petróleo no mercado internacional", acrescentou.

As declarações de Miranda Sarmento vão ao encontro do que tinha dito o primeiro-ministro no início da semana passada.

Notícia atualizada

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