O principal índice da bolsa nacional avança 0,80% para os 5.798,44 pontos, com 15 cotadas em alta e cinco em queda.

Apesar dos prejuízos acima do esperado pelos analistas, as acções do BCP encontram-se a subir 3,19% para 0,097 euros, fruto de uma redução das perdas face ao semestre homólogo.

A EDP está também a subir 1,58% para 2,641 euros, como a Zon, que aprecia 2,29% para 4,295 euros.

No restante sector bancário a tendência é de subida, com o BES a apreciar 0,42% para 0,724 euros, o BPI a avançar 0,60% para 1,005 euros, e o ESFG a subir 0,06% para 5,249 euros. Apenas o Banif segue em baixa, a cair 2,13% para 0,046 euros.

O BCP revelou esta segunda-feira, após o fecho do mercado, que registou prejuízos de 488,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2013. Este valor compara com uma perda de 544,3 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano passado mas, ainda assim, superou as previsões do mercado (445 milhões de euros).

A contribuir para o prejuízo do banco esteve a imparidade no valor de 121,7 milhões de euros devido à subscrição de acções ordinárias do Piraeus Bank e à operação de descontinuação da unidade grega.

Também o sector das telecomunicações, para além da Zon, se encontra em bom plano, com a PT a apreciar 0,41% para 2,947 euros e a Sonaecom a avançar 0,67% para 1,792 euros.

A impedir maiores ganhos do índice nacional estão a Jerónimo Martins e a Galp Energia, que seguem a depreciar 0,25% e 0,04% para 15,865 euros e 12 euros, respectivamente.

Fora do PSI-20, destaque para as acções da Impresa que registam uma valorização de 13,33% para os 0,68 euros. No primeiro semestre do ano, a dona da SIC regressou aos lucros, com um resultado líquido de 3,2 milhões de euros. O grupo teve, pela última vez, resultados positivos no segundo trimestre de 2012.

Os resultados divulgados esta segunda-feira devem-se ao desempenho do segundo trimestre de 2013, no qual a “holding” de media alcançou um lucro de 4,1 milhões de euros, o que compara com um resultado positivo de 2,2 milhões de euros alcançado mesmo período homólogo. No primeiro trimestre do ano, a Impresa registou um resultado líquido negativo de 857,8 milhões de euros.