Os resultados divulgados esta segunda-feira devem-se ao desempenho do segundo trimestre de 2013, no qual a “holding” de media alcançou um lucro de 4,1 milhões de euros, o que compara com um resultado positivo de 2,2 milhões de euros alcançado mesmo período homólogo. No primeiro trimestre do ano, a Impresa registou um resultado líquido negativo de 857,8 milhões de euros.

O grupo de media presidido por Pedro Norton continuou a seguir uma política de redução custos para fazer face à quebra de receitas que se tem vindo a verificar no sector dos media. O seu EBITDA foi, assim, de 14,2 milhões de euros no primeiro semestre do ano, registando um crescimento de 36,5% em relação aos 10,4 milhões de euros do mesmo período de 2012. “A redução das receitas obrigou obviamente a um controlo apertado dos custos. Mas desde o início deste processo tínhamos claro que era imprescindível que esse esforço não se fizesse à custa da competitividade da nossa oferta. Mais: sabíamos que era necessário, em simultâneo, fazer um trabalho incessante com vista a uma diversificação das áreas de negócio que permitisse recolocar o grupo numa rota de crescimento sustentado”, refere o presidente executivo da Impresa em comunicado.

Os custos operacionais do grupo desceram dos 105,8 para os 98,1 milhões de euros entre o primeiro semestre de 2012 e o período homólogo de 2013, o que corresponde a uma redução de 7,3%. As receitas totais da Impresa – de 112,3 milhões de euros no primeiro semestre de 2013 - registaram, por seu turno, uma quebra homóloga de 3,3%. A área multimédia conseguiu um crescimento homólogo de 69,9%, com receitas de 14,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2013, comparados com os 8,5 milhões de igual período do ano anterior.

Em publicidade, o grupo de media conseguiu um encaixe de 55,7 milhões de euros no primeiro semestre de 2012, o que espelha uma descida de 10,2% face aos 62,1 milhões de euros do período homólogo do ano anterior. Os canais de televisão alcançaram 81,4 milhões de euros de receitas nos primeiros seis meses de 2013, o que representa um incremento de 1,4% em relação a igual período do ano anterior. Já as publicações desceram as receitas em 12,3%, com um encaixe de 30,6 milhões de euros nos primeiros seis meses de 2013. Entre os mesmos dois períodos, o grupo de comunicação social registou uma quebra de receitas de circulação de 9,4%. No primeiro semestre de 2013, as receitas de circulação foram de 13,5 milhões de euros no primeiro semestre do ano.