Notícia
BCP confirma que vai cancelar pagamento de dividendo
O objetivo é reforçar os rácios e responder ao impacto que a pandemia do novo coronavírus terá sobre a solidez dos bancos.
O conselho de administração do BCP aprovou o cancelamento do pagamento de dividendos, referentes ao exercício de 2019, com o objetivo de reforçar os rácios e responder ao impacto que a pandemia do novo coronavírus terá sobre a solidez dos bancos. Em contrapartida, o banco decidiu manter a compensação salarial aos trabalhadores que, durante os anos da última crise financeira, sofreram cortes na remuneração.
As medidas foram anunciadas, esta quinta-feira, 26 de março, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Em relação à manutenção das compensações salariais aos trabalhadores, o BCP justifica que a administração "entendeu ser importante compensar o esforço dos colaboradores que, entre junho de 2014 e junho de 2017, aceitaram uma redução temporária de remuneração com o objetivo de viabilizar o processo de recuperação do banco e contribuir para o cumprimento das exigências que foram impostas para receber ajudas do Estado".
Assim, o banco mantém a intenção de compensar, de forma faseada, estes trabalhadores. Deste modo, o conselho de administração irá propor à assembleia geral anual a distribuição de até mil euros a cada colaborador, que, "não tendo já sido integralmente compensado com os resultados distribuídos em 2019, se mantiver em funções na data de pagamento da remuneração correspondente a junho de 2020". Com esta medida, o banco irá gastar um "valor máximo global" de 5,28 milhões de euros.
Já quanto ao dividendo, é o potencial impacto da pandemia do coronavírus, bem como a "incerteza associada" a esta sitiuação, que explicam a decisão do banco. O conselho de administração entendeu, por isso, "propor à assembleia geral anual a retenção dos restantes resultados relativos ao exercício de 2019".
Um montante superior a 13,9 milhões de euros servirá para "reforço da reserva legal" e um remanescente de cerca de 120 milhões de euros "para resultados transitados".
O BCP espera, assim, estar "mais preparado para fazer face ao presente contexto de incerteza, tendo o conselho de administração reiterado a determinação de, uma vez ultrapassada a crise na medida em que o banco e a economia nacional iniciem a sua recuperação, retomar a política de dividendos aprovada".
O BCP voltou a distribuir dividendos pelos acionistas em 2019, depois de um longo período de interregno, pagando um dividendo de 0,2 cêntimos por ação. Já depois de ter anunciado lucros de 302 milhões de euros em 2019, o presidente executivo do banco, Miguel Maya, fez saber que o BCP iria adotar uma política "muito conservadora" no pagamento de dividendos relativos ao exercício do ano passado. Agora, e numa altura em que a pandemia deverá levar a uma recessão profunda na economia global, o BCP opta por não pagar qualquer dividendo.
Notícia atualizada pela última vez às 21h45 com mais informação.
As medidas foram anunciadas, esta quinta-feira, 26 de março, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assim, o banco mantém a intenção de compensar, de forma faseada, estes trabalhadores. Deste modo, o conselho de administração irá propor à assembleia geral anual a distribuição de até mil euros a cada colaborador, que, "não tendo já sido integralmente compensado com os resultados distribuídos em 2019, se mantiver em funções na data de pagamento da remuneração correspondente a junho de 2020". Com esta medida, o banco irá gastar um "valor máximo global" de 5,28 milhões de euros.
Já quanto ao dividendo, é o potencial impacto da pandemia do coronavírus, bem como a "incerteza associada" a esta sitiuação, que explicam a decisão do banco. O conselho de administração entendeu, por isso, "propor à assembleia geral anual a retenção dos restantes resultados relativos ao exercício de 2019".
Um montante superior a 13,9 milhões de euros servirá para "reforço da reserva legal" e um remanescente de cerca de 120 milhões de euros "para resultados transitados".
O BCP espera, assim, estar "mais preparado para fazer face ao presente contexto de incerteza, tendo o conselho de administração reiterado a determinação de, uma vez ultrapassada a crise na medida em que o banco e a economia nacional iniciem a sua recuperação, retomar a política de dividendos aprovada".
O BCP voltou a distribuir dividendos pelos acionistas em 2019, depois de um longo período de interregno, pagando um dividendo de 0,2 cêntimos por ação. Já depois de ter anunciado lucros de 302 milhões de euros em 2019, o presidente executivo do banco, Miguel Maya, fez saber que o BCP iria adotar uma política "muito conservadora" no pagamento de dividendos relativos ao exercício do ano passado. Agora, e numa altura em que a pandemia deverá levar a uma recessão profunda na economia global, o BCP opta por não pagar qualquer dividendo.
Notícia atualizada pela última vez às 21h45 com mais informação.