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Banco de Portugal só avalia novos gestores do BES após aprovação dos accionistas

O Banco de Portugal diz que só vai avaliar se os candidatos à gestão do BES cumprem os requisitos exigidos após a aprovação dos nomes pelos accionistas do banco.

Bruno Simão/Negócios
20 de Junho de 2014 às 18:07
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O Banco de Portugal revelou que só vai avaliar o "cumprimento por cada um dos indigitados dos requisitos necessários para o exercício de tais funções" após a realização da assembleia geral de accionistas do BES, de acordo com o comunicado emitido para as redacções.

 

O Banco de Portugal tomou conhecimento das propostas para alterações ao nível de gestão do BES esta sexta-feira, 20 de Junho. E " aguarda a decisão da Assembleia Geral dos accionistas do Banco Espírito Santo, S.A., para avaliar o cumprimento por cada um dos indigitados dos requisitos necessários para o exercício de tais funções", refere o comunicado emitido.

 

"O Banco de Portugal também aguarda que lhe seja submetido, para avaliação, o modelo de governo interno que venha a ser aprovado em Assembleia Geral", adianta a mesma fonte.

 

Em causa estão as alterações propostas pela família Espírito Santo e que passam pela saída dos membros da família, com especial destaque para Ricardo Salgado. A proposta apresentada aponta Amílcar Morais Pires para CEO do BES e Paulo Mota Pinto para "chairman".

 

Com as novas regras da banca os critérios de idoneidade dos banqueiros estão mais apertadas e o Banco de Portugal terá maior discricionaridade nesse exame. Morais Pires, proposto para CEO do banco, é actualmente arguido num processo por "inside trading", uma questão que terá de ser avaliada pelo supervisor.

 

Além de Morais Pires para CEO e Mota Pinto para "chairman", o ESFG avançou com mais dois nomes para a gestão do BES. Isabel Maria Carvalho de Almeida Bernardino e Ana Rita Gomes Barosa são propostas para integrarem a comissão executiva, sendo que os outros nomes da lista que será levada à AG não foram revelados.

 

O ESFG propõe a criação de um novo órgão social no banco. Na assembleia geral os accionistas vão ser chamados a "alterar os estatutos de modo a criar um novo órgão estatutário, denominado Conselho Estratégico, destinado a assistir o Conselho de Administração na definição da estratégia societária".

 

(Notícia actualizada às 18h32 com mais informação)

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