Notícia
Audições à porta fechada chegaram à comissão de inquérito ao BES
Depois de cerca de cinco horas de um depoimento público, o presidente da KPMG Portugal – e da KPMG Angola – passou a ser ouvido sem a presença de jornalistas.
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A audição do presidente da KPMG Portugal, Sikander Sattar, inaugurou a faculdade de prestar esclarecimentos aos deputados através de uma audição à porta fechada.
Foi assim, sem jornalistas e sem transmissão no canal Parlamento, que o presidente da auditora que olhou para as contas do BES nos últimos 12 anos prestou parte dos esclarecimentos sobre a gestão do BES e do GES, o objecto deste inquérito parlamentar.
Entre as 15h e as 20h desta terça-feira 2 de Dezembro, Sikander Sattar falou aos deputados com a presença dos jornalistas. Mas muitas vezes escusou-se a responder defendendo-se no " sigilo profissional e no sigilo bancário".
Além disso, o responsável da KPMG Portugal também não respondeu aprofundadamente a questões relativas a Angola, a que está ligado dado que é também presidente da KMPG Angola. Aliás, esse factor levou o PS, pela voz do deputado João Galamba, a solicitar uma reunião com o responsável pela KPMG Angola – o próprio Sattar.
Essa reunião, e outras questões sigilosas, foram remetidas para o encontro à porta fechada, que se iniciou pelas 20h de terça-feira.