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António Costa mantém intenção de negociar solução para papel comercial

O Governo já nomeou um advogado para representar o Estado no grupo de trabalho que tem debatido o problema do papel comercial com a associação que representa os interesses de investidores neste instrumento.

Erid Vidal/Reuters
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Um grupo de detentores de papel comercial vendido pelo Banco Espírito Santo reuniu-se com o primeiro-ministro António Costa esta segunda-feira, 6 de Janeiro, avançou a revista Sábado.

 

Ao que o Negócios apurou, o primeiro-ministro não se terá comprometido com qualquer calendário para encontrar uma solução para os lesados do papel comercial do GES, mas terá manifestado vontade de que o processo negocial com os representantes dos clientes do Novo Banco decorra com celeridade.

 

António Costa terá adiantado ao grupo de membros da Associação dos Indignados e Enganados do Papel Comercial (AIEPC), mas que não integram a direcção desta entidade, que o Governo já nomeou um advogado para representar o Estado no grupo de trabalho que tem debatido este problema com a AIEPC.

 

A reunião entre o primeiro-ministro e os seis membros da associação de lesados não estava prevista. No entanto, depois destes responsáveis terem pedido para se reunir com António Costa, o governante aceitou manter um encontro informal e breve com estes clientes do Novo Banco que fizeram aplicações em papel comercial de empresas do antigo Grupo Espírito Santo (GES) aos balcões do BES.

 

Oficialmente, a associação que representa alguns dos investidores que compraram papel comercial da ESI e Rioforte aos balcões do BES espera pela constituição do grupo de trabalho que vai juntar elementos do Governo com a AICEP, Banco de Portugal, Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, Novo Banco e ainda um mediador. A primeira reunião poderá reunir-se dentro de duas semanas.


Aos balcões do BES, mais de 2.500 clientes adquiriram papel comercial da ESI e Rioforte avaliado em cerca de 500 milhões de euros. Apesar de inicialmente ter assegurado que o reembolso era uma responsabilidade do Novo Banco, o Banco de Portugal deixou cair essa obrigação, o que criou um desentendimento com a CMVM. 

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