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António Costa diz que não houve concertação mínima na recondução do governador do Banco de Portugal

O secretário-geral do PS, António Costa, afirmou esta quinta-feira em Sines que a decisão do Governo de aprovar um novo mandato de Carlos Costa, como governador do Banco de Portugal, não teve a "concertação mínima" que tem sido habitual.

Miguel Baltazar/Negócios
02 de Julho de 2015 às 16:08
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"Nós já tivemos oportunidade de dizer que consideramos absolutamente lamentável que, a três meses de eleições, se tenha a procedido nomeação de uma pessoa para liderar uma instituição que tem de estar acima de qualquer dúvida, que tem de ser uma marca de imparcialidade, de isenção e de confiança dos portugueses, sem que isso tenha sido objecto da concertação mínima, como deveria ser e como tem, tradicionalmente, sempre acontecido", disse.

 

António Costa, que falava aos jornalistas à margem de uma visita ao porto de Sines e depois de ser conhecida a decisão do Conselho de Ministros, que aprovou hoje a nomeação de Carlos Costa para um segundo mandato de cinco anos, afirmou também que o governador do Banco de Portugal está a cometer um erro grave.

 

"É um gravíssimo erro do senhor governador achar que basta ter a confiança da ministra das Finanças e do primeiro-ministro, para merecer a confianças dos portugueses. E hoje, mais do que nunca, era fundamental que os portugueses pudessem ter uma confiança plena no Banco de Portugal e no seu governador", disse o líder socialista.

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