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A "tempestade perfeita" nos bancos europeus em cinco gráficos

Os investidores estão a demonstrar preocupações acrescidas com os bancos europeus. Em cinco gráficos, a Bloomberg mostra como o sector foi apanhado numa "tempestade perfeita".  

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European Bank Spreads Signal Concern
09 de Fevereiro de 2016 às 09:49
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"É uma tempestade perfeita". A expressão é de David Moss, gestor de activos da BMO Global Asset Management e foi utilizada para ilustrar o momento dos bancos europeus, que afundaram em bolsa na sessão de segunda-feira e viram os juros dos seus títulos de dívida disparar.

 

Através de cinco gráficos, a Bloomberg ajuda a explicar o que se passa com o sector.


Cotações recuam 39% desde máximos de Julho 

As instituições financeiras que estão incluídas no índice europeu Stoxx 600 já recuaram 39% desde os máximos fixados em Julho do ano passado. A banca é assim o sector mais castigado na Europa, sendo que os bancos gregos e italianos estão a ser os mais penalizados. Mas os gigantes do sector não escaparam à razia. O Credit Suisse está em mínimos de 1991, enquanto o Deutsche Bank, Barclays, BNP Paribas e Santander perderam mais de um quinto do seu valor.

 

Mais turbulência no caminho

Se as cotações estão em forte queda, os investidores acreditam que a turbulência vai prosseguir. Os custos de protecção face a mais quedas nas cotações dos bancos já duplicaram este ano e estão em máximos de três anos.

 


CDS em forte alta

Os custos para os investidores se protegerem do incumprimento dos bancos europeus também tem disparado. Os CDS das obrigações de empresas europeias estão em máximos desde Março de 2013. O índice da Markit, que agrupa os CDS de 30 firmas europeias, acumula uma subida de 47 pontos em oito dias, para 312 pontos base.  

 


Alerta no Deutsche Bank

O Deutsche Bank é um bom exemplo de como os investidores estão a atribuir maior risco do sector financeiro: os CDS do banco alemão duplicaram desde o início do ano e as cotações afundaram. De acordo com a CreditSights, o Deutsche Bank poderá ter dificuldades em pagar os cupões das obrigações de capital contingente (CoCo’s), caso os resultados operacionais fiquem abaixo do esperado ou os custos judiciais superem as estimativas.


 


Investidores preocupados com obrigações
Um índice da Merrill Lynch para medir a evolução das "yields" das obrigações de capital contingente dos bancos está em forte alta. Os investidores temem que as instituições adiem o pagamento dos cupões dos títulos.  


     

 

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