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Goldman Sachs deixa cair cinco das seis recomendações de investimento para 2016

O banco de investimento norte-americano abandonou cinco das seis maiores convicções para os mercados em apenas seis semanas.

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Morning Meeting: Goldman Sachs' Abandoned Calls
10 de Fevereiro de 2016 às 11:29
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Bastaram poucos dias para que o Goldman Sachs fosse obrigado a recomendar aos seus clientes que fechassem quase todas as posições que o banco defendia ter melhores perspectivas para 2016, segundo a Bloomberg. É um sinal da volatilidade dos mercados e da inversão do sentimento dos investidores, que tem causado quedas significativas nas bolsas e a subida dos prémios de risco nos mercados de dívida.

O analista da Goldman Sachs, Charles Himmelberg, considerou numa nota a investidores divulgada esta terça-feira que tem "menos receios dos que os que estão a ser incorporados nos preços de mercado". Mas adverte que "estamos bem conscientes de que os receios sistémicos, quando aparecem, podem ser difíceis de reverter". Este receio levou o banco de investimento a recomendar uma abordagem mais cautelosa aos investidores e a fecharem posições em cinco das seis recomendações para 2016.

O Goldman Sachs defende agora que se deve fechar a posição a apostar no dólar contra o euro e o iene (recomendação que levou a um prejuízo de 5%). Também recomenda sair de instrumentos financeiros relacionados com as expectativas de inflação nos Estados Unidos (ideia que gerou perdas de 21 pontos base).

Outra das ideias de investimento encerradas é a da aposta no peso mexicano e no rublo contra o dólar sul-africano e o peso chileno (estratégia que teve uma perda potencial de 6%). O banco de investimento recomenda ainda que se fechem as posições longas nas obrigações italianas a cinco anos e as apostas na descida dos títulos germânicos a cinco anos (a recomendação original teve uma perda potencial de 49 pontos base).

O volte-face nas estratégias do Goldman Sachs incidem ainda na aposta em acções de grandes bancos americanos em relação ao S&P 500 (a perda potencial é de 4,9%). O banco manteve apenas uma das seis melhores ideias de investimento para 2016, apostar na subida das acções de exportadoras ao mesmo tempo que se tenta lucrar com a descida de cotadas do sector da banca. 









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