Notícia
Presidente da Volkswagen pede desculpa por escândalo das emissões em visita aos EUA
O presidente executivo da Volkswagen, Matthias Müller, pediu desculpa, este domingo, pela manipulação das emissões poluentes, na sua primeira visita aos Estados Unidos desde que estalou o escândalo, em Setembro.
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11 de Janeiro de 2016 às 07:15
"Estamos cientes de que decepcionamos profundamente os clientes, autoridades, reguladores e o público em geral aqui na América", afirmou o CEO do fabricante automóvel alemão durante uma recepção aos meios de comunicação social no âmbito do salão automóvel de Detroit, que tem abertura oficial prevista para esta segunda-feira, 11 de Janeiro.
"Realmente sinto muito e gostaria de pedir desculpa, uma vez mais, pelo que correu mal na Volkswagen", disse, sublinhando que a "mais importante tarefa em 2016" passa por "recuperar a confiança".
"Não é apenas os vossos carros que temos de consertar. Também temos de reparar a nossa confiança", apontou Matthias Müller.
O CEO da Volkswagen anunciou ainda mudanças na cultura interna da empresa e prometeu um plano estratégico a lançar no Verão.
O grupo alemão enfrenta, desde Setembro último, um escândalo devido à instalação em 11 milhões de veículos de um dispositivo para deturpar os testes antipoluição.
Matthias Müller confirmou ainda que vai reunir-se, a seu pedido, na quarta-feira, com Gina McCarthy, chefe da Agência de Protecção do Meio Ambiente (EPA), a entidade que descobriu o escândalo do 'kit' das emissões fraudulentas, em Washington.
"Vamos oferecer algumas soluções e vamos ver como será a reacção", afirmou.
"Temos soluções técnicas adequadas. Vamos apresentar soluções dentro em breve", acrescentou.
Müller não quis adiantar pormenores relativamente ao "pacote" a apresentar, mas questionado sobre a possibilidade de recompra de mais de 100 mil veículos afectados nos Estados Unidos, afirmou: "Isso é parte da solução que queremos discutir".
O jornal alemão Bild am Sonntag avançou, este domingo, que os engenheiros da Volkswagen apresentaram uma solução técnica para cerca de 430 mil viaturas a 'diesel'. Em causa, um catalisador que permitirá que boa parte dos carros afectados respeite os mínimos legais.
Segundo a Volkswagen, o novo catalisador vai permitir que cerca de 430 mil veículos que têm motor a gasóleo de primeira geração (EA 189) respeitem os limites de emissões estabelecidos nos Estados Unidos, mais restritivos do que os europeus.
No passado 4 de Janeiro, as autoridades norte-americanas apresentaram uma queixa contra a Volkswagen em que a acusam de delitos ambientais pela alteração de emissões de quase 600 mil veículos para evitar o controlo de emissões poluentes.
O fabricante de automóveis alemão espera receber luz verde das autoridades dos Estados Unidos e, assim, não se ver obrigado a retirar todos os carros afectados, situação que colocaria "em causa a sua existência", segundo um responsável da Volkswagen, citado pelo Bild am Sonntag.
A Volkswagen anunciou, este domingo, um investimento adicional de 900 milhões de dólares (824 milhões de euros) nos Estados Unidos, numa tentativa de aliviar a tensão originada pelo escândalo da manipulação das emissões poluentes.
Esse investimento na fábrica da empresa em Chattanooga (estado do Tennessee) destina-se a produzir um SUV ('Sport Utility Vehicle') e deverá permitir criar aproximadamente 2.000 empregos em território norte-americano, revelou o presidente executivo do fabricante alemão, Matthias Müller, durante uma receção organizada em Detroit (Michigan, norte) no âmbito do salão automóvel.
"Realmente sinto muito e gostaria de pedir desculpa, uma vez mais, pelo que correu mal na Volkswagen", disse, sublinhando que a "mais importante tarefa em 2016" passa por "recuperar a confiança".
O CEO da Volkswagen anunciou ainda mudanças na cultura interna da empresa e prometeu um plano estratégico a lançar no Verão.
O grupo alemão enfrenta, desde Setembro último, um escândalo devido à instalação em 11 milhões de veículos de um dispositivo para deturpar os testes antipoluição.
Matthias Müller confirmou ainda que vai reunir-se, a seu pedido, na quarta-feira, com Gina McCarthy, chefe da Agência de Protecção do Meio Ambiente (EPA), a entidade que descobriu o escândalo do 'kit' das emissões fraudulentas, em Washington.
"Vamos oferecer algumas soluções e vamos ver como será a reacção", afirmou.
"Temos soluções técnicas adequadas. Vamos apresentar soluções dentro em breve", acrescentou.
Müller não quis adiantar pormenores relativamente ao "pacote" a apresentar, mas questionado sobre a possibilidade de recompra de mais de 100 mil veículos afectados nos Estados Unidos, afirmou: "Isso é parte da solução que queremos discutir".
O jornal alemão Bild am Sonntag avançou, este domingo, que os engenheiros da Volkswagen apresentaram uma solução técnica para cerca de 430 mil viaturas a 'diesel'. Em causa, um catalisador que permitirá que boa parte dos carros afectados respeite os mínimos legais.
Segundo a Volkswagen, o novo catalisador vai permitir que cerca de 430 mil veículos que têm motor a gasóleo de primeira geração (EA 189) respeitem os limites de emissões estabelecidos nos Estados Unidos, mais restritivos do que os europeus.
No passado 4 de Janeiro, as autoridades norte-americanas apresentaram uma queixa contra a Volkswagen em que a acusam de delitos ambientais pela alteração de emissões de quase 600 mil veículos para evitar o controlo de emissões poluentes.
O fabricante de automóveis alemão espera receber luz verde das autoridades dos Estados Unidos e, assim, não se ver obrigado a retirar todos os carros afectados, situação que colocaria "em causa a sua existência", segundo um responsável da Volkswagen, citado pelo Bild am Sonntag.
A Volkswagen anunciou, este domingo, um investimento adicional de 900 milhões de dólares (824 milhões de euros) nos Estados Unidos, numa tentativa de aliviar a tensão originada pelo escândalo da manipulação das emissões poluentes.
Esse investimento na fábrica da empresa em Chattanooga (estado do Tennessee) destina-se a produzir um SUV ('Sport Utility Vehicle') e deverá permitir criar aproximadamente 2.000 empregos em território norte-americano, revelou o presidente executivo do fabricante alemão, Matthias Müller, durante uma receção organizada em Detroit (Michigan, norte) no âmbito do salão automóvel.