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Líbano impede Carlos Ghosn de viajar para outro país

O antigo presidente da aliança automóvel que agrupa Nissan, Renault e Mitsubishi está impedido de sair do Líbano, onde se encontra fugido da justiça japonesa.

09 de Janeiro de 2020 às 12:49
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O procurador geral do Líbano impôs uma restrição de viajar a Carlos Ghosn, nesta quinta-feira, 9 de janeiro, depois de um mandato de busca da Interpol, emitido pelo Japão, para prender o antigo líder da Nissan, avançou a Reuters

A decisão do procurador do Líbano, Ghassan Ouiedat, exige também que Carlos Ghosn mantenha as autoridades informadas sobre o seu local de residência. 

Ontem, na conferência de imprensa que organizou no Líbano, Ghosn disse que estava pronto para permanecer no país durante muito tempo, uma vez que este não permite a extradição de pessoas com nacionalidade libanesa, e a sua equipa de advogados está a tentar que o homem de 65 anos seja lá julgado.

Ghosn afirma que as acusações de que é alvo são "falsas" e acusa o sistema de justiça japonês de ser "corrupto e hostil" e de ter "presumido a culpa desde o primeiro dia".

No seu testemunho, Ghosn diz que os japoneses estão alinhados com a administração da Nissan, que quiseram afastá-lo do grupo automóvel, para tentar que a Renault reduzisse a sua influência na Nissan - um objetivo que Ghosn considera ter sido alcançado. 

Os executivos da Nissan, que foram alvo de acusações de conluio e conspiração da parte do ex-líder responderam igualmente com críticas.

O empresário franco-brasileiro de origem libanesa está no Líbano desde o passado domingo, dia 5 de janeiro, numa fuga ao sistema judicial japonês, que o acusa, entre outros crimes, de evasão fiscal. 
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