Os reguladores dos Estados Unidos anunciaram esta terça-feira, 20 de Outubro, que poderão alargar as investigações sobre os airbags produzidos pela japonesa Takata além das 11 fabricantes automóveis inicialmente envolvidas, avança a Reuters.

O director da autoridade norte-americana para a segurança rodoviária (NHTSA, na sigla inglesa), Mark Rosekind espera dar mais pormenores esta quinta-feira, e garante que a sua agência vai coordenar a recolha da Takata para assegurar que cerca de 23,4 milhões de airbags defeituosos instalados em 19,2 milhões de veículos nos Estados Unidos são devidamente substituídos.

"Vamos tentar ser muito específicos na quinta-feira, mas vai além das 11 [fabricantes automóveis]", afirmou Mark Rosekind, citado pela Reuters.

Os airbags defeituosos da marca japonesa, que podem explodir e atingir os ocupantes do automóvel com fragmentos de metal têm sido associados a pelo menos oito mortos e mais de 100 feridos em todo o mundo.

A Takata recusou avançar que fabricantes automóveis poderão ser adicionadas à lista sob investigação, que já inclui modelos da Toyota, Honda e General Motors.

"Estamos concentrados na produção de peças de reposição e estamos a trabalhar com os fabricantes automóveis para controlar o problema. E pretendemos continuar a cooperar com a NHTSA", afirmou um porta-voz da Takata.

Este fim-de-semana, a General Motors recolheu cerca de 400 veículos nos Estados Unidos depois de ter sido notificada, pela Takata, de que testes realizados numa das fábricas do México revelaram falhas nas bolsas de ar laterais.  

A recolha afecta seis modelos da General Motors produzidos no início deste ano, principalmente em Fevereiro e Março, incluindo o Chevrolet Equinox e o Chevrolet Malibu.