Notícia
Honda condenada a pagar 70 milhões por distorção de relatórios
A reguladora da segurança rodoviária americana quer agora que a medida funcione como uma “mensagem clara para toda a indústria” automóvel. A Honda distorceu relatórios durante 11 anos.
É a maior coima alguma vez aplicada a uma fabricante automóvel. A Honda terá de pagar 70 milhões de dólares (cerca de 60 milhões de euros) por ter distorcido os relatórios, apresentados ao governo americano, relativos a acidentes fatais e feridos causados por defeitos nos seus veículos.
A reguladora de segurança, a National Highway Traffic Safety Administration, quer agora que a medida funcione como uma "mensagem clara para toda a indústria" automóvel no que diz respeito à apresentação destes indicadores.
A Honda não apresentou àquele organismo 1.729 queixas de clientes e familiares devido a acidentes e mortes causados por defeitos nos seus veículos. A ocultação decorreu durante entre 2003 e 2014, recorda o The New York Times.
Em Novembro, o grupo automóvel já tinha confirmado a distorção dos dados apresentados. Os defeitos nos "airbags" fabricados pela japonesa Takata estão na origem de algumas das situações registadas.
O sistema americano denominado Early Warning Reporting obriga as fabricantes automóveis a divulgar todas as queixas que receberam por ferimentos ou mortes causados por defeitos.