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Fiat Chrysler pode pagar multa recorde nos Estados Unidos

A Fiat Chrysler pode pagar ao departamento dos transportes norte-americanos uma quantia recorde devido a falhas de segurança. De acordo com a Bloomberg, que cita fontes próximas do processo, a soma pode ascender aos 105 milhões de dólares (cerca de 95 milhões de euros).

Bloomberg
Negócios 27 de Julho de 2015 às 11:02
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A Bloomberg revela esta segunda-feira, 27 de Julho, que a National Highway Traffic Safety Administration, agência norte-americana que regula e inspecciona a indústria automóvel e as falhas de segurança dos automóveis, prepara-se para aplicar a maior multa de sempre à Fiat Chrysler devido ao atraso da empresa na reparação de falhas de segurança.

 

Uma das falhas em causa tem a ver com a reparação de 1,56 milhões de Jeep Liberty e Grand Cherokee devido a uma falha no tanque de combustível que pode causar incêndios se houver um choque por trás.

 

A agência critica a Fiat Chrysler por anos de atraso na reparação deste defeito, mesmo sabendo do perigo e de já ter havido vítimas.

 

A confirmar-se a aplicação da multa, será a maior penalização imposta pela NHTSA, superando a penalização aplicada o ano passado à Honda Motor Co. no valor de 70 milhões de dólares (cerca de 63 milhões de euros).

 

Este acordo com a fabricante de automóveis vem na sequência da retirada do mercado de 1,7 milhões do mais recente modelo dos Ram Trucks para a substituição dos seus air-bags, que podem, inadvertidamente, explodir.

 

Na passada sexta-feira, dia 24 de Julho, a empresa anunciou também que ia retirar do mercado 1,4 milhões de carros e camiões equipados com rádios vulneráveis a hacking.

 

A Fiat Chrysler também concordou em ter um monitor independente para verificar a devolução dos automóveis.

 

A NHTSA tem vindo a aumentar os esforços para o cumprimento das leis automóveis, depois de ter sido alvo de críticas devido à lenta actuação no caso da General Motors Co, em que a ignição fazia com que os air-bags perdessem força. A agência enfrentou críticas semelhantes em relação à actuação no caso da Takata Corp, onde os automóveis da empresa tinham air-bags que podiam explodir, projectando estilhaços para os ocupantes dos lugares da frente.

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