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Fiat Chrysler não desiste da fusão com a General Motors

A rejeição da General Motors de fusão com a Fiat Chrysler no início do ano não fez com que Sergio Marchionne desistisse do negócio. O presidente da fabricante automóvel italo-americana continua a pressionar os accionistas da GM para forçar o negócio.

Bloomberg
31 de Agosto de 2015 às 14:37
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"Seria inconcebível que a Fiat Chrysler não procurasse a fusão com a General Motors, formando uma empresa que gerasse 30 mil milhões de dólares (26,7 mil milhões de euros) por ano", disse Sergio Marchionne, presidente do grupo Fiat Chrysler, citado pela Reuters esta segunda-feira, dia 31 de Agosto.

 

O conselho de administração da General Motors rejeitou a proposta para uma fusão com a Fiat Chrysler no início do ano. Esta rejeição não fez com que Sergio Marchionne abandonasse o projecto.

 

O presidente da fabricante automóvel continua a pressionar os investidores da General Motors, disseram à Reuters fontes não identificadas ligadas ao processo.

 

Numa entrevista publicada no passado domingo no site Automotive News, Sergio Marchionne disse que estudou todos os detalhes do negócio e que este iria resultar em "fortes mudanças no desempenho da empresa", mas ainda não iniciou as negociações com a General Motors.

 

"Seria inconcebível não forçar o negócio", disse o presidente da Fiat Chrysler. "Um ataque à General Motors, bem estruturado e bem financiado… não pode ser recusado. Só se pode ser intransigente até certo ponto", referiu na mesma entrevista.

 

Quando questionado sobre se a Fiat Chrysler está a considerar uma aquisição hostil da General Motors, Marchionne respondeu que "hostil não… há vários graus de abraços. Eu posso dar-lhe um abraço gentil, posso dar-lhe um abraço apertado, posso abraçá-lo como um urso e posso mesmo abraçá-lo. Tudo começa com contacto físico. Depois pode degradar-se, mas começa com contacto físico."

 

Marchionne disse que a Fiat Chrysler recebeu propostas de outros potenciais parceiros que estariam interessados na fusão, mas a General Motors é, de longe, a opção preferida. "Há quem esteja interessado em fazer" uma operação do género, mas "eu não estou interessado em negociar com eles porque há um melhor negócio", concluiu, referindo-se à GM.
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