Notícia
Costa: Estabilidade na Autoeuropa é "da maior importância" para o crescimento do país
O chefe de Governo afirmou esta quinta-feira, um dia depois da greve na Autoeuropa, que o construtor automóvel de Palmela tem sido "um excelente exemplo de diálogo social".
31 de Agosto de 2017 às 15:44
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que a estabilidade na Autoeuropa é importante para a produção de um novo veículo, defendendo que a empresa é "da maior importância" para o crescimento económico do país.
Referindo aos jornalistas que não deve interferir no processo negocial que está a decorrer na empresa, António Costa sublinhou que "é inequívoco que é da maior importância para o país" a actividade da Autoeuropa.
Para o primeiro-ministro, que falava na Póvoa de Varzim à margem da visita da AgroSemana - Feira Agrícola do Norte, a Autoeuropa tem sido "um excelente exemplo de diálogo social", sendo neste momento importante garantir a produção do novo veículo que substituirá o modelo Sharan, cuja produção será descontinuada.
Os trabalhadores da Autoeuropa regressaram hoje ao trabalho, depois da greve histórica de quarta-feira contra a obrigatoriedade de trabalharem ao sábado, a primeira paralisação por razões laborais desde que a empresa iniciou a actividade há cerca de 27 anos.
Os sindicatos mais representativos na Autoeuropa fizeram hoje um "balanço positivo" da paralisação e recusam entrar "em guerras de números" sobre a adesão à greve.
Apesar da greve, administração, trabalhadores e sindicatos reafirmaram a convicção de que continua a ser possível um acordo para a implementação dos novos horários de laboração contínua, designadamente no que respeita ao trabalho aos sábados.
O trabalho aos sábados esteve na origem da paralisação e levou à demissão da actual Comissão de Trabalhadores após a rejeição, pelos trabalhadores, do pré-acordo que tinha negociado com a empresa.
De acordo com o novo modelo de horários que deveria ser implementado a partir de Novembro, cada trabalhador iria rodar nos turnos da manhã e da tarde durante seis semanas e faria o turno da madrugada durante três semanas consecutivas, com uma folga fixa ao domingo e uma folga rotativa nos outros dias da semana.
A administração da Autoeuropa promete ouvir os sindicatos no próximo dia 7 de Setembro.
Referindo aos jornalistas que não deve interferir no processo negocial que está a decorrer na empresa, António Costa sublinhou que "é inequívoco que é da maior importância para o país" a actividade da Autoeuropa.
Os trabalhadores da Autoeuropa regressaram hoje ao trabalho, depois da greve histórica de quarta-feira contra a obrigatoriedade de trabalharem ao sábado, a primeira paralisação por razões laborais desde que a empresa iniciou a actividade há cerca de 27 anos.
Os sindicatos mais representativos na Autoeuropa fizeram hoje um "balanço positivo" da paralisação e recusam entrar "em guerras de números" sobre a adesão à greve.
Apesar da greve, administração, trabalhadores e sindicatos reafirmaram a convicção de que continua a ser possível um acordo para a implementação dos novos horários de laboração contínua, designadamente no que respeita ao trabalho aos sábados.
O trabalho aos sábados esteve na origem da paralisação e levou à demissão da actual Comissão de Trabalhadores após a rejeição, pelos trabalhadores, do pré-acordo que tinha negociado com a empresa.
De acordo com o novo modelo de horários que deveria ser implementado a partir de Novembro, cada trabalhador iria rodar nos turnos da manhã e da tarde durante seis semanas e faria o turno da madrugada durante três semanas consecutivas, com uma folga fixa ao domingo e uma folga rotativa nos outros dias da semana.
A administração da Autoeuropa promete ouvir os sindicatos no próximo dia 7 de Setembro.