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Autoeuropa: 41% dos trabalhadores aderiram à greve
A administração da fábrica divulgou os números de adesão à greve história. Já o sindicato SITE Sul falou numa "adesão total à greve". A fábrica liderada por Miguel Sanches garante que não recua no trabalho ao sábado e que não negoceia com sindicatos, só com a comissão de trabalhadores.
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A greve da Autoeuropa contou com a adesão de menos de metade dos trabalhadores, segundo a administração da fábrica da Volkswagen.
"A paralisação que se registou hoje na Volkswagen Autoeuropa teve uma adesão de 41% do total dos colaboradores", disse a administração da fábrica de Palmela em comunicado esta quarta-feira, 30 de Agosto.
"Apesar do impacto negativo desta paralisação, a empresa continua empenhada em encontrar um compromisso com os trabalhadores que crie, mantenha e assegure o emprego", sublinhou a direcção da fábrica da Volkswagen.
A unidade de Palmela, liderada por Miguel Sanches (na foto), afirma que o compromisso laboral "deverá também garantir as encomendas dos nossos clientes para o novo modelo, que requer a laboração contínua em 18 turnos por semana", isto é, três turnos diários durante seis dias por semana.
A administração da fábrica da marca alemã envia assim uma mensagem clara de que não pretende recuar na sua intenção de introduzir um turno nocturno e o dia de trabalho ao sábado, conforme tem sido reclamado por trabalhadores e sindicatos.
A fábrica liderada por Miguel Sanches garante que só vai voltar à mesa de negociações com a nova comissão de trabalhadores, que vai ser eleita a 3 de Outubro.
"Para atingir este objetivo, é essencial dar continuidade ao processo de diálogo com uma comissão de trabalhadores eleita, à semelhança das boas práticas laborais da Volkswagen Autoeuropa e do grupo Volkswagen", pode-se ler no comunicado.
No entanto, a administração destaca que vai ouvir todas "as partes envolvidas neste processo", o que inclui a reunião de dia 7 de Setembro com o sindicato SITE Sul.
Este sindicato, afecto à CGTP, disse hoje que a Autoeuropa estava "completamente parada", não se tendo produzido um único automóvel em 24 horas.
"A paralisação que se registou hoje na Volkswagen Autoeuropa teve uma adesão de 41% do total dos colaboradores", disse a administração da fábrica de Palmela em comunicado esta quarta-feira, 30 de Agosto.
A unidade de Palmela, liderada por Miguel Sanches (na foto), afirma que o compromisso laboral "deverá também garantir as encomendas dos nossos clientes para o novo modelo, que requer a laboração contínua em 18 turnos por semana", isto é, três turnos diários durante seis dias por semana.
A administração da fábrica da marca alemã envia assim uma mensagem clara de que não pretende recuar na sua intenção de introduzir um turno nocturno e o dia de trabalho ao sábado, conforme tem sido reclamado por trabalhadores e sindicatos.
A fábrica liderada por Miguel Sanches garante que só vai voltar à mesa de negociações com a nova comissão de trabalhadores, que vai ser eleita a 3 de Outubro.
"Para atingir este objetivo, é essencial dar continuidade ao processo de diálogo com uma comissão de trabalhadores eleita, à semelhança das boas práticas laborais da Volkswagen Autoeuropa e do grupo Volkswagen", pode-se ler no comunicado.
No entanto, a administração destaca que vai ouvir todas "as partes envolvidas neste processo", o que inclui a reunião de dia 7 de Setembro com o sindicato SITE Sul.
Este sindicato, afecto à CGTP, disse hoje que a Autoeuropa estava "completamente parada", não se tendo produzido um único automóvel em 24 horas.
(Notícia actualizada às 18:45)