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Corte dos preços na China penaliza receitas da BYD. Cresceram ao ritmo mais lento em 4 anos

A fabricante chinesa viu as receitas subirem 3,9% para 124,94 mil milhões yuans, abaixo dos cerca de 132 mil milhões estimados pelos analistas.

BYD Seal
Sílvia Abreu silviaabreu@negocios.pt 29 de Abril de 2024 às 14:49
A fabricante chinesa de automóveis BYD viu as receitas do primeiro trimestre crescerem ao ritmo mais lento em quatro anos, de acordo com a Bloomberg. No total, as vendas situaram-se nos 124,94 mil milhões de yuans (16,07 mil milhões de euros ao câmbio atual), o que representa uma subida de 3,9% face ao mesmo período do ano anterior.

O valor, que ficou abaixo dos 132,53 mil milhões de yuans (17,04 mil milhões de euros) previstos pelos analistas, reflete o corte dos preços que levou a cabo na maior parte dos seus modelos no mercado chinês. Para acompanhar o abrandamento económico, foram dezenas as fabricantes de automóveis que lançaram uma guerra de preços na China, o maior mercado automóvel do mundo.

A fabricante chinesa vendeu cerca de 620 mil unidades de veículos elétricos de passageiros e híbridos, o que se traduz num aumento de 14% face ao primeiro trimestre do ano anterior. 

Já os lucros situaram-se nos 4,57 mil milhões de yuans (587,7 milhões de euros), uma subida anual de 11%.

Depois de no ano passado ter superado a Volkswagen como maior vendedora na China, a BYD tem intensificado os esforços - como descer os preços dos automóveis - para fortalecer a sua posição. Além disso, está também a dar passos para se posicionar no mercado "premium", tendo na semana passada anunciado quatro novos modelos. 

No acumulado de 2023, a BYD registou um lucro recorde de 30,04 mil milhões de yuans (3,86 mil milhões de euros), valor que compara com 16,6 mil milhões de yuans (2,14 mil milhões de euros) no ano anterior.

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