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CEO da Volkswagen Reino Unido promete fazer "a coisa certa" para resolver o escândalo

Paul Willis pediu desculpa pelo escândalo que envolve 11 milhões de veículos da Volkswagen. "Falo pelo grupo quando digo que a Volkswagen está profundamente arrependida", admitiu.

Bloomberg
15 de Outubro de 2015 às 12:59
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O CEO da Volkswagen Reino Unido, Paul Willis, prometeu esta quinta-feira, 15 de Outubro, fazer "a coisa certa" e "resolver completamente" os assuntos relacionados com o escândalo da manipulação das emissões poluentes.
 

Os comentários do responsável surgem após a divulgação de um estudo que mostra que 9 em cada 10 proprietários britânicos de automóveis da Volkswagen que podem estar afectados consideram que devem ser compensados.

Paul Willis garante que a empresa "se importa" com os clientes e quer realmente "corrigir" esta situação. No início desta semana, Willis disse ser "prematuro" discutir eventuais compensações.

"Na segunda-feira, apresentei as minhas desculpas sinceras em nome do grupo (…) por causa das irregularidades em alguns veículos a diesel que produzimos", afirmou Paul Willis esta quinta-feira, citado pelo The Guardian. "Hoje quero reiterar esse pedido de desculpas. Falo pelo grupo quando digo que a Volkswagen está profundamente arrependida. O conselho de administração na Alemanha continua a levar estes resultados muito a sério, reconhecendo que ficaram aquém dos padrões que se esperam de nós".

O CEO da Volkswagen Reino Unido garantiu ainda que continuam a trabalhar de "forma diligente" para corrigir os motores afectados. "Desde o último fim-de-semana que temos vindo a enviar cartas pessoas a todos os clientes afectados", explicou Willis, acrescentando que a sua equipa está empenhada em resolver a situação para reconquistar a confiança dos clientes na marca.  

No Reino Unido, o número de veículos afectados ronda os 1,2 milhões. A recolha desses automóveis está agendada para o primeiro trimestre do próximo ano.

Paul Willis segue o exemplo do CEO da Volkswagen Estados Unidos, Michael Horn que, na semana passada, garantiu no Congresso norte-americano que a marca alemã está determinada em agir de forma correcta.

"Estamos determinados a fazer as coisas de maneira correcta. Isso inclui aceitar as consequências dos nossos actos, encontrar uma solução e começar a restaurar a confiança dos nossos clientes, concessionários, trabalhadores, regulares e do público em geral", resumiu Horn, sustentando que a decisão de instalar o dispositivo fraudulento nos motores foi "dos engenheiros", e não uma opção corporativa.

Esta quinta-feira, foi revelado que a Autoridade Federal de Transportes Motorizados da Alemanha (KBA, na sigla germânica) vai obrigar a Volkswagen a recolher 2,4 milhões de automóveis, equipados com o mecanismo fraudulento que a empresa alemã admitiu ter instalado em motores "diesel" para falsear os testes das emissões poluentes.

 

"Estamos a ordenar a recolha", afirmou, esta quinta-feira, um porta-voz da autoridade reguladora, citado pela Reuters

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