Notícia
ACAP estima que vendas de automóveis em Portugal estabilizem este ano
A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) estima que as vendas de automóveis em Portugal se pautem por uma "estabilização" este ano, após terem crescido 2,6% no ano passado.
A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) estima que as vendas de automóveis no país se pautem por uma "estabilização" este ano, após terem crescido 2,6% no ano passado. Na conferência de imprensa de balanço do mercado automóvel em 2018, realizada esta quinta-feira em Lisboa, o vice-presidente da ACAP José Santos considerou que as vendas "poderão aumentar 1% ou cair 1%, o que para mim é estabilizarem".
À margem da conferência, o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro, disse ao Negócios que a subida de 9,4% registada em janeiro "poderá estar algo inflacionada". "Acredito que possa haver um número significativo de veículos com imposto liquidado em dezembro e que apenas tenham sido matriculados em janeiro", explicou o responsável.
A associação considerou que 2018 foi um ano positivo para o setor, destacando a recuperação das vendas para máximos de uma década e o forte crescimento na produção automóvel, que atingiu um nível recorde no ano passado, acima das 294 mil viaturas produzidas.
Hélder Pedro assinalou que a produção superou o volume de vendas, algo que apenas se tinha verificado em anos de crise económica no país.
Gasóleo vai perder peso de forma gradual
Questionado sobre as perspetivas da associação para a evolução das vendas de veículos com motorizações a diesel, Hélder Pedro considerou que este ano "vai continuar a haver gradualmente menos diesel, acompanhando o que se passa na Europa". Esta redução do peso do gasóleo ocorrerá essencialmente pela transferência das preferências dos consumidores para os veículos a gasolina, embora os combustíveis alternativos - híbridos e elétricos, por exemplo - apresentem forte crescimento, mas "o seu peso ainda é diminuto".
O responsável confirmou que, em janeiro, a venda de veículos a gasolina superou a de veículos a gasóleo, algo que já não sucedia "há alguns anos".
À margem da conferência, o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro, disse ao Negócios que a subida de 9,4% registada em janeiro "poderá estar algo inflacionada". "Acredito que possa haver um número significativo de veículos com imposto liquidado em dezembro e que apenas tenham sido matriculados em janeiro", explicou o responsável.
Hélder Pedro assinalou que a produção superou o volume de vendas, algo que apenas se tinha verificado em anos de crise económica no país.
Gasóleo vai perder peso de forma gradual
Questionado sobre as perspetivas da associação para a evolução das vendas de veículos com motorizações a diesel, Hélder Pedro considerou que este ano "vai continuar a haver gradualmente menos diesel, acompanhando o que se passa na Europa". Esta redução do peso do gasóleo ocorrerá essencialmente pela transferência das preferências dos consumidores para os veículos a gasolina, embora os combustíveis alternativos - híbridos e elétricos, por exemplo - apresentem forte crescimento, mas "o seu peso ainda é diminuto".
O responsável confirmou que, em janeiro, a venda de veículos a gasolina superou a de veículos a gasóleo, algo que já não sucedia "há alguns anos".