Notícia
Estratégia nacional de segurança alimentar "tem de ser revista" e dirigida a consumidores
Ministério da Agricultura concluiu o primeiro relatório de monitorização, no âmbito da implementação da Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, chegando à conclusão que, num cenário em que a segurança alimentar se encontra mais ameaçada, "a cadeia agroalimentar não só assegurou o normal funcionamento, como também registou melhorias".
O Ministério da Agricultura e da Alimentação diz que o desperdício alimentar "ocorre maioritariamente ao nível dos agregados familiares", pelo que a Estratégia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (ENSANP), "inicialmente mais direcionada para os operadores, tem de ser revista e mais dirigida para os consumidores".
Essa conclusão decorre do primeiro relatório de monitorização da ENSANP, agora terminado pelo Governo, o qual será apresentado e analisado na próxima reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSANP), agendada para 30 de outubro.
Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, pelo Dia Mundial da Alimentação, a tutela liderada por Maria do Céu Antunes indica que este relatório, "incididindo sobre quatro eixos que fazem parte desta estratégia, conclui que, num cenário em que a segurança alimentar está mais ameaçada, a cadeia agroalimentar não só assegurou o normal funcionamento, como também registou melhorias".
"Provas disso passam, entre outros factos, por, globalmente, não se ter verificado praticamente nenhuma alteração ao nível do grau de organização destes setores entre 2020 e 2021; por, em 2020, a produção aquícola total em Portugal ter sido de 16.999 toneladas, traduzindo-se num aumento de 19%, face a 2019; e por, em 2021, se ter verificado um acréscimo de 98% nos produtos salvos de desperdício face a 2020, com a comercialização de mais de 24.427 toneladas de produtos que estavam prestes a atingir a data de validade. Estes números comparam com 2020, ano em que se evitou o desperdício de 12.300 toneladas, mais 17% do que em 2019", assinala o ministério.
Assim, em face dos dados apurados que revelam que que "o desperdício ocorre maioritariamente ao nível dos agregados familiares", a ministra da Agricultura e da Alimentação aponta que" a estratégia nacional dedicada ao tema, inicialmente mais direcionada para os operadores, tem de ser revista e mais dirigida para os consumidores".
"A educação alimentar tem de ser alvo de uma aposta reforçada", frisa Maria do Céu Antunes.
Por outro lado, estes dados "corroboram o empenho dos setores da agricultura e das pescas na garantia da nossa segurança alimentar", aos quais a ministra deixa, por isso, "mais uma vez, uma palavra de reconhecimento e gratidão".
Este relatório será entregue ao CONSANP, que corresponde a uma plataforma interministerial e de participação da sociedade civil, "a qual tem como objetivos contribuir para a definição de uma visão integrada das matérias relativas à segurança alimentar e nutricional, garantindo a convergência e a coerência, bem como a participação social no âmbito da adoção dos respetivos instrumentos e contribuir para a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada".
Essa conclusão decorre do primeiro relatório de monitorização da ENSANP, agora terminado pelo Governo, o qual será apresentado e analisado na próxima reunião do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSANP), agendada para 30 de outubro.
"Provas disso passam, entre outros factos, por, globalmente, não se ter verificado praticamente nenhuma alteração ao nível do grau de organização destes setores entre 2020 e 2021; por, em 2020, a produção aquícola total em Portugal ter sido de 16.999 toneladas, traduzindo-se num aumento de 19%, face a 2019; e por, em 2021, se ter verificado um acréscimo de 98% nos produtos salvos de desperdício face a 2020, com a comercialização de mais de 24.427 toneladas de produtos que estavam prestes a atingir a data de validade. Estes números comparam com 2020, ano em que se evitou o desperdício de 12.300 toneladas, mais 17% do que em 2019", assinala o ministério.
Assim, em face dos dados apurados que revelam que que "o desperdício ocorre maioritariamente ao nível dos agregados familiares", a ministra da Agricultura e da Alimentação aponta que" a estratégia nacional dedicada ao tema, inicialmente mais direcionada para os operadores, tem de ser revista e mais dirigida para os consumidores".
"A educação alimentar tem de ser alvo de uma aposta reforçada", frisa Maria do Céu Antunes.
Por outro lado, estes dados "corroboram o empenho dos setores da agricultura e das pescas na garantia da nossa segurança alimentar", aos quais a ministra deixa, por isso, "mais uma vez, uma palavra de reconhecimento e gratidão".
Este relatório será entregue ao CONSANP, que corresponde a uma plataforma interministerial e de participação da sociedade civil, "a qual tem como objetivos contribuir para a definição de uma visão integrada das matérias relativas à segurança alimentar e nutricional, garantindo a convergência e a coerência, bem como a participação social no âmbito da adoção dos respetivos instrumentos e contribuir para a concretização do Direito Humano à Alimentação Adequada".