Notícia
FIPA: Abrandamento das exportações belisca expectativas de faturação da indústria agroalimentar
Além do abrandamento das vendas ao exterior, o presidente da FIPA, Jorge Henriques, chama a atenção para "dificuldades" no plano interno, em face da "diminuição do poder de compra", visível designadamente numa menor taxa de conversão: ou seja, as pessoas vão mais às compras, mas adquirem menos.
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O presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), Jorge Henriques, diz que o abrandamento das exportações tirou ânimo às expectativas em termos de volume de negócios para este ano, embora ainda mantenha a "esperança" de vir a atingir a meta dos 20 mil milhões de euros.
"Não temos uma expectativa tão luminosa como tínhamos - nem mesmo com o Natal" pela frente, admite, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1.
Ainda assim, "estamos esperançados, mas há aqui também que dar um desconto àquilo que foi a inflação", ressalva o presidente da FIPA, que representa 11 mil empresas da indústria alimentar e de bebidas.
Além do abrandamento das exportações, Jorge Henriques assinala "dificuldades" no plano interno, desde logo devido à "diminuição do poder de compra".
"O consumo está mais racional, o poder de compra está a diminuir, portanto, há mais atos de compra, mas há menos compras por cada ato de compra, e há sobretudo uma transferência para marcas de menos valor, muitas delas importadas, inclusivamente", assinala.
No ano passado, a indústria agroalimentar e de bebidas registou um volume de negócios acima de 18 mil milhões de euros.
"Não temos uma expectativa tão luminosa como tínhamos - nem mesmo com o Natal" pela frente, admite, em entrevista ao Jornal de Negócios e à Antena 1.
Além do abrandamento das exportações, Jorge Henriques assinala "dificuldades" no plano interno, desde logo devido à "diminuição do poder de compra".
"O consumo está mais racional, o poder de compra está a diminuir, portanto, há mais atos de compra, mas há menos compras por cada ato de compra, e há sobretudo uma transferência para marcas de menos valor, muitas delas importadas, inclusivamente", assinala.
No ano passado, a indústria agroalimentar e de bebidas registou um volume de negócios acima de 18 mil milhões de euros.