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Indústria agroalimentar pede Ministério da Agricultura "robusto" com estratégia para o setor

FIPA defende "necessidade incontornável de uma verdadeira estratégia agroalimentar para Portugal", pedindo, entre outros, a adequação da política fiscal à competitividade e um maior empenho no eliminar de barreiras alfandegárias.

Diana do Mar dianamar@negocios.pt 22 de Março de 2024 às 12:15
Numa altura em que se prepara a formação do próximo Governo, que irá tomar posse a 2 de abril, a Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA) chama a atenção para "a necessidade incontornável de uma verdadeira estratégia" para o setor, a braços com "muitos desafios", possível apenas com um Ministério da Agricultura e Alimentação "robusto". 

Para essa "necessidade incontornável de uma verdadeira estratégia agroalimentar para Portugal" - assinala a FIPA - "torna-se necessária a existência de um Ministério da Agricultura e Alimentação robusto e promotor de políticas que sirvam para promover a indústria portuguesa agroalimentar".

"O setor está a enfrentar situações complexas, ao longo de toda a cadeia, e os próximos tempos continuarão a ser marcados por uma elevada imprevisibilidade e muitos desafios à vida das empresas", reforça, num comunicado enviado às redações.

Para responder a estes desafios, o presidente da FIPA, Jorge Henriques, diz que "é urgente um elevado espírito de cooperação e união em prol da competitividade e da sustentabilidade da indústria portuguesa agroalimentar", argumentando que "isso só se consegue através de diálogo com um Ministério da Agricultura e da Alimentação".

A FIPA realizou recentemente uma ronda de reuniões com os partidos políticos que tradicionalmente têm assento parlamentar para transmitir as preocupações do setor que vão desde
"a necessária adequação da política fiscal à competitividade", à "necessidade de uma visão clara para a criação de uma rede de infraestruturas sólida e competitiva" até a "um maior empenho no eliminar de barreiras alfandegárias em várias geografias".

A FIPA representa em Portugal a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões de euros), além de ser a indústria que mais emprega em Portugal – mais de 112.000 postos de trabalho diretos e cerca de 500.000 indiretos, refere.
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