Notícia
Exportações da indústria alimentar e bebidas sobem 6,4% até março. UE absorve 66%
FIPA alerta para desafios trazidos pelo "contexto geopolítico" e para "dificuldades ao nível da cadeia logística" que justificam, pelo menos em parte, quebra das exportações para fora do bloco dos 27 nos primeiros três meses do ano.
As exportações da indústria alimentar e das bebidas aumentaram 6,44% no primeiro trimestre para 1.997 milhões de euros, com a União Europeia (UE) a absorver dois terços do total das vendas ao exterior.
À luz dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), compilados pela Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em sentido inverso, as exportações para fora do bloco dos 27 caíram 3,58% face aos primeiros três meses do ano passado, com a quebra a ser explicada por fatores como "o contexto geopolítico e as dificuldades ao nível da cadeia logística".
"A indústria enfrenta situações complexas ao longo de toda a cadeia e os próximos tempos continuarão a ser marcados por elevada imprevisibilidade e muitos desafios à vida das empresas", adverte o presidente da FIPA, Jorge Henriques, num comunicado enviado esta quinta-feira às redações, em que renova o apelo relativamente à "necessidade de uma verdadeira estratégia agroalimentar para Portugal, pese o facto de a indústria produzir ao nível do melhor que se faz na Europa e pelo resto do mundo".
As exportações da indústria alimentar e das bebidas atingiram 7.526 milhões de euros em 2023, refletindo um crescimento de 6,86% face a igual período de 2022, tendo estabelecido como meta chegar aos 10 mil milhões até 2025.
A FIPA salienta que a indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões).
Isto além de ser a que mais emprego gera (é responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos) e de assumir, em simultâeo, "grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial – nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais – e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país".
A FIPA realizou recentemente uma ronda de reuniões com os partidos políticos com assento parlamentar e a quem manifestou as preocupações do setor que passam, entre outros, pela "necessária adequação da política fiscal à competitividade e de uma visão clara para a criação de uma rede de infraestruturas sólida e competitiva e por um maior empenho no eliminar de barreiras alfandegárias em várias geografias".
À luz dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), compilados pela Federação das Indústrias Portuguesas Agroalimentares (FIPA), em sentido inverso, as exportações para fora do bloco dos 27 caíram 3,58% face aos primeiros três meses do ano passado, com a quebra a ser explicada por fatores como "o contexto geopolítico e as dificuldades ao nível da cadeia logística".
As exportações da indústria alimentar e das bebidas atingiram 7.526 milhões de euros em 2023, refletindo um crescimento de 6,86% face a igual período de 2022, tendo estabelecido como meta chegar aos 10 mil milhões até 2025.
A FIPA salienta que a indústria alimentar e das bebidas é a indústria transformadora que mais contribui para a economia nacional, tanto em volume de negócios (22,4 mil milhões de euros) como em valor acrescentado bruto (3,8 mil milhões).
Isto além de ser a que mais emprego gera (é responsável por mais de 112 mil postos de trabalho diretos e cerca de 500 mil indiretos) e de assumir, em simultâeo, "grande importância no desenvolvimento do tecido empresarial – nomeadamente nas zonas do interior onde o setor situa as suas unidades industriais – e na afirmação do potencial de evolução da autossuficiência alimentar do país".
A FIPA realizou recentemente uma ronda de reuniões com os partidos políticos com assento parlamentar e a quem manifestou as preocupações do setor que passam, entre outros, pela "necessária adequação da política fiscal à competitividade e de uma visão clara para a criação de uma rede de infraestruturas sólida e competitiva e por um maior empenho no eliminar de barreiras alfandegárias em várias geografias".