Notícia
PS acusa Passos de sucessivos "ziguezagues" políticos e total "desnorte" na TSU
"Mais uma vez, o PSD e Pedro Passos Coelho demitem-se de fazer uma oposição a sério, entretendo-se apenas com ziguezagues e revelando um desnorte total," acusou Ana Catarina Mendes.
17 de Janeiro de 2017 às 07:21
O PS acusou esta terça-feira, 17 de Janeiro, o presidente social-democrata de sucessivos "ziguezagues" políticos e total desnorte sobre a descida da Taxa Social Única (TSU) para os empregadores, considerando mesmo que a situação actual do PSD "fragiliza a democracia".
Estas posições foram assumidas pela secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, no final da reunião Política Nacional do PS, que durou cerca de três horas.
No domingo, o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, sugeriu que os partidos de esquerda (PCP, Bloco de Esquerda e "os Verdes") que suportam o Governo no parlamento estão de baixa, porque não apoiam a solução do executivo socialista de promover uma descida da TSU em 1,25% para os empregadores, como contrapartida ao aumento do salário mínimo nacional para 557.
No final da reunião da Comissão Política Nacional do PS, Ana Catarina Mendes devolveu a crítica: "Quando pergunta hoje se os partidos que apoiam o Governo socialista estão de baixa, talvez fosse bom perguntar ao dr. Pedro Passos Coelho se, com tantos ziguezagues, não está já de baixa".
Para a "número dois" da direcção do PS, "impõe-se tentar perceber o que se passa com o dr. Pedro Passos Coelho, porque em 2014 dizia que se devia valorizar o diálogo social (ainda que nem sempre o tenha feito), alegando que o que era bom para os parceiros sociais era também bom para o país e, consequentemente, bom para os partidos políticos".
"Em 2016, já na oposição, o dr. Pedro Passos Coelho dizia que estava contra o salário mínimo nacional então fixado, mas nada disse se estava a favor da descida da TSU. Agora, em 2017, o dr. Pedro Passos Coelho diz que está contra a descida da TSU e nada diz sobre o novo valor do salário mínimo nacional", advogou Ana Catarina Mendes.
Na perspectiva da secretária-geral adjunta dos socialistas, "o que verdadeiramente está em causa é um acordo de concertação social, que tem medidas boas para os trabalhadores e que, sobretudo, representa o cumprimento de mais uma promessa do PS de aumentar o salário mínimo".
"Mais uma vez, o PSD e Pedro Passos Coelho demitem-se de fazer uma oposição a sério, entretendo-se apenas com ziguezagues e revelando um desnorte total. Esse desnorte não é bom para o PSD, mas, principalmente, é negativo para o país, porque a democracia fica sempre fragilizada quando não existe uma oposição forte e que saiba o que quer", acrescentou.
Estas posições foram assumidas pela secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, no final da reunião Política Nacional do PS, que durou cerca de três horas.
No final da reunião da Comissão Política Nacional do PS, Ana Catarina Mendes devolveu a crítica: "Quando pergunta hoje se os partidos que apoiam o Governo socialista estão de baixa, talvez fosse bom perguntar ao dr. Pedro Passos Coelho se, com tantos ziguezagues, não está já de baixa".
Para a "número dois" da direcção do PS, "impõe-se tentar perceber o que se passa com o dr. Pedro Passos Coelho, porque em 2014 dizia que se devia valorizar o diálogo social (ainda que nem sempre o tenha feito), alegando que o que era bom para os parceiros sociais era também bom para o país e, consequentemente, bom para os partidos políticos".
"Em 2016, já na oposição, o dr. Pedro Passos Coelho dizia que estava contra o salário mínimo nacional então fixado, mas nada disse se estava a favor da descida da TSU. Agora, em 2017, o dr. Pedro Passos Coelho diz que está contra a descida da TSU e nada diz sobre o novo valor do salário mínimo nacional", advogou Ana Catarina Mendes.
Na perspectiva da secretária-geral adjunta dos socialistas, "o que verdadeiramente está em causa é um acordo de concertação social, que tem medidas boas para os trabalhadores e que, sobretudo, representa o cumprimento de mais uma promessa do PS de aumentar o salário mínimo".
"Mais uma vez, o PSD e Pedro Passos Coelho demitem-se de fazer uma oposição a sério, entretendo-se apenas com ziguezagues e revelando um desnorte total. Esse desnorte não é bom para o PSD, mas, principalmente, é negativo para o país, porque a democracia fica sempre fragilizada quando não existe uma oposição forte e que saiba o que quer", acrescentou.