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Ministro da Saúde defende manutenção da ADSE

O ministro da Saúde, Paulo Macedo, falou esta quarta-feira do subsistema de saúde dos funcionários públicos, apontando para as suas vantagens.

43.º - Paulo Macedo
Ministro da Saúde tem grande influência em todo este sector - e também dentro do Governo.
22 de Janeiro de 2014 às 14:36
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Paulo Macedo defendeu a manutenção do subsistema de saúde dos funcionários públicos, a ADSE, dizendo que esta oferece vantagens inigualáveis sobretudo para os mais idosos e para as famílias numerosas.

 

“Eu defendo a manutenção da ADSE. Qualquer reformado que tenha a ADSE tem o maior interesse em a manter porque obviamente fazer um seguro de saúde com coberturas semelhantes, porque não há ninguém que faça as mesmas coberturas (sem limite de idade, sem franquias, sem exclusões….), não é possível”, muito menos pelo mesmo custo, garantiu o ministro da Saúde durante uma audição esta manhã no Parlamento.

 

“Se olharmos para as coberturas há obviamente uma vantagem na ADSE. É vantajoso para as pessoas manterem a sua cobertura na ADSE sobretudo os que têm mais idade ou que têm uma família”, reiterou o governante, aproveitando ainda para responder às críticas da oposição. “ Não há qualquer encaminhamento para os privados nesta matéria. Há o manter da ADSE”, concluiu.

 

O Negócios publicou esta terça-feira um trabalho onde mostrou que não há nenhum seguro que seja tão vantajoso quanto a ADSE, desde logo porque o subsistema público de saúde não visa o lucro, ao contrário dos restantes seguros privados. Além do mais, o Estado negoceia preços mais baixos com os privados. O custo para os beneficiários tem ainda de ser visto numa lógica de coberturas pois embora haja seguros em que se fique a pagar menos por mês, há uma série de senãos: franquias, períodos de carência, exclusões, limites de idade, entre outros.

 

A discussão em torno da ADSE subiu de tom nestas últimas semanas por causa do anúncio de um novo aumento dos descontos para os beneficiários, de 2,5% para 3,5%, o terceiro aumento em pouco mais de seis meses, que deverá ocorrer em Março.

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