Notícia
Paulo Trigo Pereira: “Ninguém está excluído do arco da governação”
Faz parte do grupo de economista que elaborou o programa económico do PS. Paulo Trigo Pereira defende a inclusão de todos os partidos e define três grandes temas como essenciais à governabilidade.
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“Ninguém está excluído do arco da governação”, afirma Paulo Trigo Pereira professor universitário e especialista em finanças públicas quando desafiado pelo Negócios a pronunciar-se sobre os encontros que o PS tem estado a ter com o PCP e o Bloco de Esquerda.
Paulo Trigo Pereira, que integrou o grupo de economistas do PS que elaborou o programa económico, acrescenta que, em face disso, “tem de haver uma solução credível que assegure a governabilidade no mínimo por dois anos, ainda que o ideal fossem quatro anos”. E, adianta, “para fazer isso é preciso negociar certos dossiês, nomeadamente as pensões, os salários da função pública e os impostos”.
António Costa reuniu esta segunda-feira 12 de Outubro com o Bloco de Esquerda e considerou que o encontro foi “muito interessante”, acrescentando que “há margem para aproximar posições e reduzir divergências”. Na quinta-feira passada, dia 7 de Outubro, António Costa reuniu com o PCP. À saída do encontro o secretário-geral socialista disse ser ainda cedo para avançar conclusões acerca do "diálogo muito franco" em que para além das divergências óbvias e "conhecidas" foi possível "identificar convergência importantes".
O encontro com a Coligação PSD/CDS decorreu na sexta-feira e em relação a essa reunião António Costa afirmou que foi "inconclusiva” por considerar que lhe deveria ter sido apresentada uma proposta. A proposta da coligação foi entregue esta segunda-feira 10 de Outubro.
Paulo Trigo Pereira, que integrou o grupo de economistas do PS que elaborou o programa económico, acrescenta que, em face disso, “tem de haver uma solução credível que assegure a governabilidade no mínimo por dois anos, ainda que o ideal fossem quatro anos”. E, adianta, “para fazer isso é preciso negociar certos dossiês, nomeadamente as pensões, os salários da função pública e os impostos”.
O encontro com a Coligação PSD/CDS decorreu na sexta-feira e em relação a essa reunião António Costa afirmou que foi "inconclusiva” por considerar que lhe deveria ter sido apresentada uma proposta. A proposta da coligação foi entregue esta segunda-feira 10 de Outubro.